COMO RECEBER DE QUEM NÃO ESTÁ RECEBENDO? UMA ABORDAGEM HUMANIZADA VISANDO ARRECADAR EM COMÉRCIOS E INDÚSTRIAS
Com o período de quarentena decretado pelo Governo do Estado de São Paulo devido à pandemia do Coronavírus, muitas empresas foram obrigadas, repentinamente, a fechar suas portas como medida de prevenção à doença, reduzindo ou até mesmo paralisando totalmente suas atividades econômicas. A Organização Candidata tem seu rol de consumidores formado em maioria, por residências. Os setores comercial e industrial representam aproximadamente 10% do total de ligações abastecidas. Contudo, estes dois últimos segmentos são responsáveis por 25% do valor arrecadado pela OC. Realizada mensalmente para análise de resultados da unidade, a Reunião de Análise Crítica do mês de maio de 2020 demonstrou que o valor arrecadado com segmentos comercial e industrial no município variou negativamente em relação a janeiro de 2020 (- 30 p.p.). O resultado evidencia o grande impacto, causado pela quarentena e pelo isolamento social que os setores vêm sofrendo. Segundo estudos realizados pelo economista Jefferson José da Conceição, do Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo e Conjuntura da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), publicados em abril de 2020, a receita anual dos comércios na região do Grande ABC gira em torno de R$ 22,5 bilhões ao ano. Em julho de 2020, a previsão para o ano era uma receita de R$ 19,6 bilhões, ou seja, uma queda de aproximadamente 9% no faturamento anual. Considerando a imprevisibilidade da crise financeira instaurada e o despreparo dos empresários e comerciantes vivenciando essa inusitada situação, a equipe responsável pela gestão do Faturamento e Arrecadação na OC visualizou uma oportunidade de atuação mais próxima e humanizada no contato com este público para estreitar o relacionamento neste momento de crise e buscar, como consequência de um relacionamento personalizado, o aumento da arrecadação desses segmentos que, financeiramente, estavam em queda.
COMO RECEBER DE QUEM NÃO ESTÁ RECEBENDO? UMA ABORDAGEM HUMANIZADA VISANDO ARRECADAR EM COMÉRCIOS E INDÚSTRIAS
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DOI: 10.22533/at.ed.4482315051
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Palavras-chave: Pandemia, Clientes comerciais, Cobrança humanizada.
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Keywords: Pandemy, Commercial Clients, Humanized Billing.
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Abstract:
With the period of quarantine decreed by the Government of the State of São Paulo due to the Coronavirus pandemic, many companies were suddenly forced to close their doors as a measure to prevent the disease, reducing or even completely paralyzing their economic activities. The Candidate Organization's list of consumers is mostly made up of households. The commercial and industrial sectors represent approximately 10% of the total connections supplied. However, these last two segments are responsible for 25% of the amount collected by the OC. Held monthly to analyze the unit's results, the May 2020 Critical Analysis Meeting showed that the amount collected from commercial and industrial segments in the municipality varied negatively compared to January 2020 (-30 p.p.). The result shows the great impact caused by the quarantine and social isolation that the sectors have been suffering. According to studies carried out by economist Jefferson José da Conceição, from the Observatory of Public Policies, Entrepreneurship and Conjuncture of the USCS (Municipal University of São Caetano), published in April 2020, the annual revenue of businesses in the Greater ABC region revolves around R$ 22.5 billion a year. In July 2020, the forecast for the year was a revenue of R$ 19.6 billion, that is, a drop of approximately 9% in annual revenue. Considering the unpredictability of the financial crisis and the unpreparedness of entrepreneurs and merchants experiencing this unusual situation, the team responsible for managing Billing and Collection at OC saw an opportunity for closer and more humane action in contact with this public to strengthen the relationship at this time crisis and seek, as a result of a personalized relationship, to increase revenue from these segments that, financially, were in decline.
- Bianca Camila Pereira Almeida
- Rafaela Kovaleski Simão