AUTISMO, EDUCAÇÃO MUSICAL E POTENCIALIDADES
Este trabalho engendra-se na articulação entre a clínica psicológica referenciada na psicanálise freudo lacaniana e a educação musical, tendo como objetivo a utilização da música como meio de imersão de experimentos simbólicos. Os objetivos subsidiaram-se na revisão de produções acerca da utilização da música em ateliês clínico-educativos (articulação do autor), pois entende-se que onde há uma aposta no sujeito existe uma indissociabilidade contextual, ou seja, clínica e educação musical. Pretende-se ao longo do texto revistar estes ateliês, bem como a música como marco fundante na estruturação psíquica do sujeito e apresentar ao leitor experiência realizada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE do Estado de Santa Catarina. Ao longo do percurso pode-se compreender que as intervenções com sujeitos autistas demanda a produção do laço e de um extenso encadeamento de investidas do clínico e do educador, entendendo o caráter indissociável da práxis. Por fim, entende-se que para haver a imersão na educação musical, é preciso sair do fazer homogêneo para abrir espaço a potência do sujeito, dito de outra forma, que este possa experienciar a música ao seu modo, sem que esta seja uma linguagem dada a ser apreendida, mas sim um espaço de potência criativa.
AUTISMO, EDUCAÇÃO MUSICAL E POTENCIALIDADES
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.5742509102
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Palavras-chave: Clínica; Educação; Psicanálise; Educação Musical; Ateliê criativo.
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Abstract: -
- Deise Priscila Delagnolo