Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook CISTO ESPLÊNICO NÃO PARASITÁRIO EM Mugil liza

CISTO ESPLÊNICO NÃO PARASITÁRIO EM Mugil liza

Os cistos esplênicos são classificados em primários ou verdadeiros, que apresentam cápsula epitelial, os quais podem ser não-parasitários, divididos em congênitos, vasculares ou neoplásicos, ou parasitários. E em secundários ou pseudocistos, que não possuem cápsula. Visto que a maior parte das descrições de cistos esplênicos não-parasitários é relacionada a achados em humanos e que existe escassa literatura sobre este assunto em peixes, este trabalho descreve um cisto esplênico não parasitário em Mugil liza e funciona como registro para futuros estudos do tema na ictiopatologia. Em necropsia de rotina, para pesquisa de biometria e parasitos em mugilídeos, foi observado um cisto esplênico num exemplar de tainha, M. liza, capturado na foz do Rio Parati, município de Araquari, litoral Norte de Santa Catarina. O peixe foi identificado como macho, pesava 1.029 gramas e media 49,8 cm de comprimento total. O baço do peixe media 3,1 cm de comprimento e 1,6 cm de largura e o cisto media 2,6 cm de diâmetro e era multilobulado. O cisto era do tipo primário não parasitário, de parede translúcida, conteúdo incolor e de etiologia desconhecida. Não há, na literatura consultada, relato de cisto esplênico não parasitário em teleósteos, sendo este portanto o primeiro relato de cisto esplênico não parasitário em Mugil liza.

Ler mais

CISTO ESPLÊNICO NÃO PARASITÁRIO EM Mugil liza

  • DOI: 10.22533/at.ed.7952120083

  • Palavras-chave: Baço. Esplenopatia. Ictiopatologia. Tainha.

  • Keywords: Fish pathology. Mullet. Spleen. Spleen disease.

  • Abstract:

    The splenic cysts are classified in primary or real, which have an epithelial capsule and could be nonparasitic, divided in congenital, vascular, or neoplastic, or parasitic. And in secondary or pseudocysts, which do not have a capsule. Since most of the descriptions of nonparasitic splenic cysts is related to findings in human beings and there is scarce literature about this subject in fish, this study describes a nonparasitic splenic cyst in Mugil liza and acts as a register for future studies in fish pathology. During a routine necropsy for biometric and parasitic research in mugilids, a nonparasitic splenic cyst was observed in a mullet exemplar, M. liza, captured at the river mouth of the Parati river in Araquari, north shore of Santa Catarina. The fish was identified as a male, weighed 1,029 grams, measured 49.8 cm full length. The fish spleen measured 3.1 cm legnth and 1.6 cm breadth and the cyst measured 2.6 cm diameter and was multilobulated. The cyst was primary nonparasitic, had a translucent wall, colorless contents, and unknown etiology. In the literature reviewed there is no report of nonparasitic splenic cyst in teleost fish, therefore this is the first report of nonparasitic splenic cyst in Mugil liza. 

  • Número de páginas: 9

  • Juliana Murasaki
  • Maiara Boieng
  • Flávia Zandoná Puchalski
  • Elizabeth Schwegler
  • Juliano Santos Gueretz
Fale conosco Whatsapp