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capa do ebook CIBERATIVISMO DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL NO BRASIL: ENTRE O VIRTUAL E O POSSÍVEL

CIBERATIVISMO DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL NO BRASIL: ENTRE O VIRTUAL E O POSSÍVEL

O tema do estudo focaliza a participação da família no processo de desinstitucionalização em saúde mental, a partir do ciberativismo, ou seja, ativismo digital.  As indagações que levaram à implementação da pesquisa giram em torno de: como se identificam e se caracterizam as associações de familiares no espaço virtual? Que necessidades em saúde mental veiculam? O ciberativismo contribui para maior visibilização das necessidades dos familiares cuidadores, a partir de marcadores de classe social, gênero e etnia? Tem por objetivo geral: analisar a configuração da participação da família no processo de desinstitucionalização, a partir do ciberativismo e dos marcadores de classe social, gênero e etnias, no período de 1990 a 2018. A importância da mesma se situa na maior visibilização e equacionamento das necessidades da família, que no processo desinstitucionalizante em saúde mental tem ocupado diferentes lugares, embora padecendo de crescentes sobrecargas, na direção do familismo. A metodologia da pesquisa é fundamentada em pesquisa qualitativa, com triangulação de fontes, tendo por principais ferramentas: a análise documental, bibliográfica e a pesquisa nos sítios virtuais das associações de usuários e familiares. Os achados e as conclusões sinalizam para a frágil manifestação das necessidades dos familiares e a nula visualização de seus marcadores de classe social, gênero e etnia, o que torna opaca a atuação da família em prol de suas próprias necessidades, que não sendo politizadas, pode transformar o cuidado postulado como comunitário em cuidado familiar, principalmente feminino.

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CIBERATIVISMO DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL NO BRASIL: ENTRE O VIRTUAL E O POSSÍVEL

  • DOI: 10.22533/at.ed.1482029049

  • Palavras-chave: Ciberativismo. Cidadania. Família. Desinstitucionalização. Saúde Mental.

  • Keywords: Cyberactivism. Citizenship. Family. Deinstitutionalization. Mental health.

  • Abstract:

    The theme of the study focuses on family participation in the deinstitutionalization process in mental health, based on cyberactivism, ie digital activism. The questions that led to the implementation of the research revolve around: how are family associations identified and characterized in the virtual space? What mental health needs do they convey? Does cyberactivism contribute to greater visibility of the needs of family caregivers, based on markers of social class, gender and ethnicity? Its general objective is to analyze the configuration of family participation in the deinstitutionalization process, based on cyberactivism and social class, gender and ethnicity markers, from 1990 to 2018. Its importance lies in greater visibility and equation. the needs of the family, which in the deinstitutionalizing process in mental health has occupied different places, although suffering increasing burdens, towards familism. The research methodology is based on qualitative research, with triangulation of sources, having as its main tools: the documental, bibliographical analysis and the research in the virtual sites of the users and family associations. The findings and conclusions point to the fragile manifestation of family members' needs and the lack of visualization of their markers of social class, gender and ethnicity, which makes the family's performance in favor of its own unpolitized needs opaque. transform the postulated community care into family care, especially female.

  • Número de páginas: 14

  • Sâmia Luiza Coêlho da Silva
  • Lucia Cristina dos Santos Rosa
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