CEPAS ENVOLVIDAS EM INFECÇÃO HOSPITALAR EM UTI NEONATAL E FATORES DE RISCO: UMA REVISÃO
OBJETIVO: O objetivo desta revisão foi determinar os principais fatores predisponentes e agentes etiológicos de infecções em neonatos internados em unidades de terapia intensiva. MATERIAL E MÉTODOS: Nessa revisão foram incluídos artigos publicados no período compreendido entre 2011 e 2019, em português e inglês, com as palavras “Infecção Hospitalar”, “UTI neonatal”, “Recém-nascidos”, “Staphylococcus coagulase negativa”. Foram incluídos 17 estudos dentre revisões de literatura e artigos originais pesquisados na base de dados Google Acadêmico, PubMed e Revista Nature, de acordo com os critérios de relevância ao tema. RESULTADOS: Os microrganismos envolvidos na infecção nosocomial podem incluir bactérias, vírus e fungos. Porém a etiologia da doença infecciosa abrange um cenário mais amplo, integrando fatores como estrutura do local de nascimento e utilização de procedimentos invasivos, principalmente o uso de cateteres, cuja ponta atua como corpo estranho, bem como as cânulas utilizadas na intubação orotraqueal, prejudicando as barreiras mucosas. Nesse contexto, os microrganismos mais abundantes são o Staphylococcus coagulase negativa, em conjunto com o Staphylococcus aureus, E. coli, K. pneumoniae, Candida spp. Ademais, agravamento do quadro infeccioso se associa ainda à idade e ao peso do RN, que influenciam diretamente na maturidade do sistema imunológico e, consequentemente, na eficácia do processo de fagocitose como mecanismo de defesa. CONCLUSÃO: Infecções hospitalares em recém nascidos estão associadas a fatores extrínsecos e intrínsecos a eles. Em função disso, microrganismos como S. aureus, S. coagulase negativa, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa encontram oportunidades para causar quadros infecciosos nesses pacientes.
CEPAS ENVOLVIDAS EM INFECÇÃO HOSPITALAR EM UTI NEONATAL E FATORES DE RISCO: UMA REVISÃO
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DOI: 10.22533/at.ed.22120250914
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Palavras-chave: “Infecção Hospitalar”, “UTI neonatal”, “Recém-nascidos”, “Staphylococcus coagulase negativa”
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Keywords: “Nosocomial infection”, “Neonatal ICU”, “Newborns”, “Coagulase negative Staphylococcus”
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Abstract:
OBJECTIVE: The goal of this review was determinate the main predisposing factors and etiological agents of infections in neonates admitted to intensive care units. MATERIAL AND METHODS: In this review were included articles published in the period between 2011 and 2019, in portuguese and english, with the keywords “Nosocomial infection”, “Neonatal ICU”, “Newborns”, “Coagulase negative Staphylococcus”. 17 studies were included, between literature review and original articles researched in database Scholar Google, PubMed and Nature Magazine, according to the relevance criteria. RESULTS: The microorganisms involved in the nosocomial infection may include bacteria, viruses and fungi. But the infectious disease etiology covers a broader scenario, integrating factors such as structure of birthplace and use of invasive procedures, specially the use of catheters, which tip acts like a strange body, as well as the cannulas used in orotracheal intubation, damaging mucous barriers. In this context, the most abundant microorganisms are coagulase negative Staphylococcus, together with Staphylococcus aureus, E. coli, K. pneumoniae, Candida spp. Furthermore, worsening of the infectious condition is also associated with the age and weight of the newborn, which directly influence the maturity of the immune system and, consequently, the effectiveness of the phagocytosis process as a defense mechanism. CONCLUSION: Nosocomial infections in newborns are associated to extrinsic and intrinsic factors. Because of that, microorganisms like S. aureus, S. coagulase negative, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae and Pseudomonas aeruginosa find opportunities to cause an infectious condition in these patients.
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Número de páginas: 16
- Ana Luiza da Silva de Jesus
- Simoncele Botelho Moreira Filho
- Anderson Barbosa Baptista
- Natália Dias de Lima
