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capa do ebook CENTRAIS HIDROCINÉTICAS COMO MEIO PARA A REESTRUTURAÇÃO DEMOCRÁTICA DO SETOR ELÉTRICO

CENTRAIS HIDROCINÉTICAS COMO MEIO PARA A REESTRUTURAÇÃO DEMOCRÁTICA DO SETOR ELÉTRICO

Com a crescente preocupação ambiental, o setor energético está em processo de mudança e avanços tecnológicos possibilitam aproveitamentos com menores impactos ambientais. Fazem parte desse processo de transição energética o desenvolvimento de tecnologias para uso de fontes renováveis e o incentivo de geração distribuída na matriz elétrica. Essa transição de cenário proporciona a possibilidade de uma reestruturação democrática do sistema elétrico. Aliar desenvolvimento tecnológico a mudanças socioeconômicas e políticas é um desafio essencial, que deve ser considerado durante esse período de transição. Fica claro que só a transição energética (que objetiva a redução de impactos ambientais) não garante a justiça e democracia energéticas; para obter uma ‘transição justa’ é preciso considerar a engenharia como instrumento que pode unir teoria acadêmica a conhecimentos e necessidades das comunidades. Nesse contexto, a tecnologia hidrocinética é apresentada como uma alternativa viável para aproveitamento hidrelétrico de baixo impacto ambiental e social. Centrais hidrocinéticas não utilizam barragens, pois a turbina é projetada para aproveitar a energia cinética dos rios e não a energia potencial; e, como suas potências são menores, são adequadas para geração distribuída. O presente artigo busca compilar informações e estudos de turbinas hidrocinéticas, além de abordar também o conceito de ‘democracia energética’, que tem se difundido na academia após ter surgido de movimentos populares. O estudo considera o contexto da américa do sul, com ênfase no caso brasileiro. A implementação de novas tecnologias de aproveitamento energético pode auxiliar na consolidação de sentido de sociedade das populações, inclusive daquelas de menor poder econômico, muitas vezes colocadas à margem das decisões.

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CENTRAIS HIDROCINÉTICAS COMO MEIO PARA A REESTRUTURAÇÃO DEMOCRÁTICA DO SETOR ELÉTRICO

  • DOI: 10.22533/at.ed.7442008045

  • Palavras-chave: Democracia energética. Transição energética. Tecnologia hidrocinética.

  • Keywords: Energy democracy. Energy Transition. Hydrokinetic technology

  • Abstract:

    The environmental concern is growing; therefore, the energy sector is changing and technological advancements enable energy uses with minor environmental impacts. This process of energy transition includes the development of technologies for the use of renewable sources and the incentive of distributed generation in the electricity matrix. The scenario of transition provides the possibility of a democratic restructuring of the electricity system. Combining technological development with socioeconomic and political change is an essential challenge that must be considered during this transitional period. It is clear that only the energy transition (which aims to reduce environmental impacts) does not guarantee energy justice and democracy – in order to achieve a 'just transition', engineering must be considered and used as an instrument that can link academic theory with the knowledge and needs of communities. In this context, hydrokinetic technology is presented as a viable alternative for use of hydropower with low environmental and social impacts. Hydrokinetic power plants do not use dams because the turbine is designed to harness the kinetic energy of rivers rather than the potential energy, and also, as their powers are lower, hydrokinetic plants are suitable for distributed generation. This paper aims to compile information and studies of hydrokinetic turbines, as well as discuss the concept of 'energy democracy', which has spread to the academy after emerging from popular movements. The study considers the context of South America, with emphasis on the Brazilian case. The implementation of new energy technologies may help to consolidate the sense of society of the populations, including those of less economic power, that are often placed on the sidelines of decisions. 

  • Número de páginas: 15

  • Geraldo Lucio Tiago Filho
  • Luiza Fortes Miranda
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