“CÉLULAS” DEVORADORAS: O CANCRO SAPIENS SAPIENS E A QUESTÃO AMBIENTAL
O presente artigo faz um breve relato sobre as conturbadas relações homem-natureza e homem-homem, onde, levanta-se uma discussão teórica que compara a natureza biológica atual a um corpo cancerígeno, por basear-se nas relações desarmônicas promovidas ao longo da História, intermediada pelo avanço das técnicas, assim, aprimorando o trabalho modificador e explorador sobre o espaço natural. Nessa metamorfose condicionada pela ação humana na produção do espaço cultural ou geográfico, espécies de toda ordem sofrem intensamente, pois, seus habitats são destruídos para dar lugar as lavouras, aos pastos, as cidades, as estradas e ferrovias, aos lixões, aos aterros sanitários, aos sistemas de transmissão de energia... O artigo (tese) defende a ideia que a natureza encontra-se em extremo desequilíbrio, e este, pode levá-lo a incertezas futuras, proporcionado pela ação inconseqüente dos seres humanos que se expandem desestruturando as interconexões do “manto vivo” que recobre a superfície terrestre. Parte-se de uma concepção metodológica da comparação (analogia) entre dois fenômenos, onde busca-se definir as semelhanças (guardando as diferenças), pautado na pesquisa bibliográfica buscou-se desenvolver um estudo descritivo e qualitativo do fenômeno abordado. Conclui-se (no artigo) que a forma que a espécie humana se organiza na superfície terrestre com o advento da revolução industrial se assemelha ao câncer maligno em um corpo humano. Sociedades cancerígenas?
“CÉLULAS” DEVORADORAS: O CANCRO SAPIENS SAPIENS E A QUESTÃO AMBIENTAL
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DOI: 10.22533/at.ed.63521290110
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Palavras-chave: Cancro Sapiens. Analogia. Sociedades Cancerígenas.
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Keywords: Sapiens Cancer. Analogy. Carcinogenic Societies.
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Abstract:
This article makes a brief report on the troubled man-nature and man-man relationships, where a theoretical discussion is raised that compares the current biological nature to a cancerous body, because it is based on the disharmonious relationships promoted throughout history , intermediated by the advancement of techniques, thus improving the modifying and exploring work on the natural space. In this metamorphosis conditioned by human action in the production of cultural or geographic space, species of all kinds suffer intensely, because their habitats are destroyed to make way for crops, pastures, cities, roads and railways, garbage dumps, landfills , to energy transmission systems ... The article (thesis) defends the idea that nature is in extreme imbalance, and this, can lead you to future uncertainties, provided by the inconsequential action of human beings that expand by disrupting the interconnections of the “living mantle” that covers the Earth's surface. It starts from a methodological conception of the comparison (analogy) between two phenomena, where it seeks to define the similarities (keeping the differences), based on the bibliographic research, it was sought to develop a descriptive and qualitative study of the phenomenon addressed. It is concluded (in the article) that the way that the human species organizes itself on the Earth's surface with the advent of the industrial revolution resembles malignant cancer in a human body. Cancerous societies?
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Número de páginas: 15
- JOSÉ FERREIRA JÚNIOR
- EDNALDO EMILIO FERRAZ