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capa do ebook CASCA E BAGAÇO DA LARANJA COMO ADSORVENTE PARA REMOÇÃO DE COR DE ÁGUAS RESIDUAIS

CASCA E BAGAÇO DA LARANJA COMO ADSORVENTE PARA REMOÇÃO DE COR DE ÁGUAS RESIDUAIS

Os efluentes têxteis representam um grande problema ambiental devido a sua composição variada e prejudicial ao sistema aquático. Eles apresentam compostos recalcitrantes de difícil degradação, o que aumenta a complexidade e a dificuldade de seu tratamento por técnicas convencionais. Dentre os processos de tratamento que podem ser aplicadas para removê-los, destaca-se a adsorção. Para que esta técnica seja viável é necessário que o adsorvente possua características físico-químicas apropriadas, seja abundante e de baixo custo. Nesse caso, os resíduos agroindustriais, em especial a casca e bagaço da laranja, podem ser utilizados. Assim, este trabalho se propõe a avaliar a capacidade de remoção dos corantes Preto Direto 22 e Azul Reativo 198 em resíduo de laranja. Para isso, o sólido foi seco, triturado e peneirado. Foram estudadas variações de massa de adsorvente, verificado o tempo de equilíbrio e o ajuste aos modelos de cinética e isoterma de adsorção. Pode-se constatar que a utilização de 0,5 g de adsorvente foi suficiente para remover 97,94 % do corante Azul Reativo 198, enquanto com 1,0 g atingiu-se eficiência de 85,51 % para remoção de Preto Direto 22. O processo, que atingiu o equilíbrio em 60 minutos, pode ser ajustado ao modelo de cinética de pseudo-segunda-ordem e ao modelo de isoterma de Freundlich. Os resultados obtidos mostram que o resíduo de casca e o bagaço da laranja é um bom adsorvente para corantes Preto Direto 22 e Azul Reativo 198 e podem ser utilizadas no tratamento de efluentes têxteis, em um processo que alia vantagens econômicas e ambientais.

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CASCA E BAGAÇO DA LARANJA COMO ADSORVENTE PARA REMOÇÃO DE COR DE ÁGUAS RESIDUAIS

  • DOI: 10.22533/at.ed.37921131023

  • Palavras-chave: Preto Direto. Azul reativo. Efluentes. Resíduos. Biossorção.

  • Keywords: Direct Black. Reactive Blue. Wastewater. Residues. Biosorption.

  • Abstract:

    Dye’s wastewater represents a major environmental problem due to its varied composition that is harmful to the aquatic system. It has recalcitrant compounds with labored degradation, which increases the complexity and difficulty of its treatment by conventional techniques. Among the treatment processes that can be applied to remove them, it highlights the adsorption. For this process to be viable it is necessary that the adsorbent has appropriate physicochemical characteristics and be low-cost. Agro-industrial residues, especially orange peel, can be used as a low-cost adsorbent. Thus, this work aims to evaluate the capacity of the orange peels to remove Black Direct 22 and Blue Reactive 198 dyes. For this, the peels were dried, crushed, and sieved. It was studied the amount of adsorbent, the equilibrium time, and the adjustment to adsorption kinetics and isotherm models. The use of 0.5 g of adsorbent was sufficient to remove 97.94 % of Blue Reactive 198, while 1.0 g reached 85.51 % of Black Direct 22 removal. The process, which reached equilibrium in 60 minutes, can be fitted to the pseudo-second-order kinetics model to the and Freundlich isotherm model. The results obtained demonstrate that orange peel is a good adsorbent for the Black Direct 22 and Blue Reactive 198 and can be used in the treatment of dye wastewater, in a process that combines economic and environmental advantages.

  • Número de páginas: 15

  • Rayane de Oliveira Zonato
  • Valquíria Aparecida dos Santos Ribeiro
  • Rosane Freire Boina
  • Bianca de Paula Ramos
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