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CARTOGRAFIA SENSÍVEL: O ARTISTA-CIENTISTA HERCULES FLORENCE NA EXPEDIÇÃO LANGSDORFF (1825-1828)

Hercule Florence, em Voyage fluvial du Tietê à l’Amazone par les provinces brésiliennes de Saint-Paul, Mato Grosso et Grão Pará (1875), percorreu, entre 1825 e 1828, as províncias de São Paulo, Mato Grosso e Grão-Pará, integrando a Expedição do barão Georg Heinrich von Langsdorff. A respeito da trajetória criativa de Hercule Florence, se pode, inicialmente, conjeturar se esse fotógrafo é partidário de uma ciência nômade -, em contraposição a uma ciência régia -, como aquela portadora de singularidades e de significados que constituem formas de conteúdos com traços pertinentes que revelam uma matéria de expressão. A arte nômade de Florence se define por uma conexão dinâmica do suporte e do ornamento que substitui a dialética matéria-forma (Deleuze & Guattari, 1997, p. 35-36). O texto busca determinar a dimensão artístico-espacial de um território nômade construído pelo deslocamento desse fotógrafo, destacando os pontos que determinam trajetos marcantes em sua vida aventureira, através da consistência de um conjunto fluido de experiências imagéticas que buscaram inaugurar a paisagem brasileira pelo aspecto etnográfico e ambiental. Nesse sentido, o artista nômade é visto como um vetor de desterritorialização, como aquele que transforma a terra em um suporte ou um espaço liso rizomático, que tende a crescer em todas as direções, visando definir os limites de sua cartografia sensível, crítica e científica com bases fotográficas (id, ibidem, p. 53-54). Hercule Florence: Um cientista-fotógrafo ou um fotógrafo artístico?
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CARTOGRAFIA SENSÍVEL: O ARTISTA-CIENTISTA HERCULES FLORENCE NA EXPEDIÇÃO LANGSDORFF (1825-1828)

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.678112526022

  • Palavras-chave: cartografia crítica; artista-cientista; Expedição Langsdorff

  • Keywords: -

  • Abstract: -

  • Dinah Tereza Papi de Guimaraens
  • VERAS, Valeria
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