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capa do ebook CARACTERIZAÇÃO DE EXTRATOS DE MAÇÃ (Malus spp.) E DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA PELO MÉTODO DO ÁCIDO DINITRO 3,5-SALICÍLICO (ADNS)

CARACTERIZAÇÃO DE EXTRATOS DE MAÇÃ (Malus spp.) E DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA PELO MÉTODO DO ÁCIDO DINITRO 3,5-SALICÍLICO (ADNS)

O Brasil destaca-se na produção de

maçãs, principalmente a região sul. Contudo,

a ocorrência de maçãs deterioradas é comum

durante a estocagem por longos períodos

em câmaras frias. As enzimas pectinolíticas

(pectinases) estão presentes naturalmente

nas maçãs e estão associadas à maturação. O

método do ácido dinitro 3,5-salicílico (ADNS),

proposto por Miller (1959), é utilizado para

determinar a atividade enzimática. A fim de

valorizar as maçãs deterioradas produzidas

durante a estocagem sob refrigeração, o

objetivo deste trabalho foi caracterizar extratos

de maçãs e determinar a atividade da pectinase

pelo método ADNS. As maçãs foram lavadas,

cortadas, trituradas e filtradas. Os extratos (EF

– extrato obtido de maçã Fuji deteriorada; EG

- extrato obtido de maçã Gala deteriorada; e

seus respectivos controles ECF e ECG) foram

mantidos sob refrigeração. A enzima comercial

de referência foi a Pectinex Ultra (Novoenzyme)

(P) e a pectina cítrica comercial (Vetec®) 1

% (p / p) como substrato. Os extratos foram

caracterizados quanto ao teor de sólidos solúveis

totais, pH, acidez titulável e proteínas solúveis

totais. Foi realizada hidrólise por 60 minutos, a

45, 50 e 60 °C, e a atividade enzimática dos

extratos foi determinada pelo método do ADNS,

em triplicata. EF e EG apresentaram menor pH

e maior acidez. Todos os extratos apresentaram

baixos teores de proteínas solúveis e sólidos

solúveis totais. Todos os extratos apresentaram

atividade da pectinase a 60 ºC, destacando-se

EF (87,02 U/mL), indicando potencialidade de

uso dessas matérias primas para a produção

de enzimas pectinolíticas.

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CARACTERIZAÇÃO DE EXTRATOS DE MAÇÃ (Malus spp.) E DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA PELO MÉTODO DO ÁCIDO DINITRO 3,5-SALICÍLICO (ADNS)

  • DOI: 10.22533/at.ed.40819240522

  • Palavras-chave: Maçãs deterioradas, pectinase, atividade enzimática, ADNS.

  • Keywords: Deteriorated apple, pectinase, enzymatic activity, DNS.

  • Abstract:

    Brazil stands out in the production

    of apple, mainly the south region. It is a

    common occurrence of damaged apples during

    storage for long time in refrigerated chambers.

    Pectinolytic enzymes (pectinases) are naturally

    present in apples and are associated with

    maturation. The dinitro-3,5-salicylic acid method

    (DNS), proposed by Miller (1959), is used to

    determine the enzymatic activity. In order to

    evaluate the deteriorated apples produced

    during refrigerated storage, the present work

    aimed was characterized apple extracts and

    determined pectinase activity by the DNS

    method. The apples were washed, cut, crushed

    and filtered. The extracts (EF - extract obtained

    from deteriorated Fuji apple, EG - extract

    obtained from apple Gala deteriorated, and their respective ECF and ECG controls)

    were kept under refrigeration. The commercial reference enzyme was Pectinex Ultra

    (Novoenzyme) (P) and commercial citrus pectin (Vetec®) 1 % (w / w) as the substrate.

    The extracts were characterized as total soluble solids content, pH, titratable acidity

    and total soluble proteins. Hydrolysis was performed for 60 minutes at 45, 50 and 60

    °C, and the enzymatic activity of the extracts was determined by the DNS method, in

    triplicate. EF and EG presented lower pH and higher acidity. All extracts presented

    low levels of soluble proteins and total soluble solids. All extracts showed pectinase

    activity at 60 °C, especially EF (87.02 U / ml), indicating the potential use of these raw

    materials for the production of pectinolytic enzymes.

  • Número de páginas: 15

  • Bianca Darck Melo Cavalcante
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