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capa do ebook CAPACIDADE DISCRIMINATIVA DA ESCALA DE BRADEN NA PREDIÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

CAPACIDADE DISCRIMINATIVA DA ESCALA DE BRADEN NA PREDIÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

O objetivo do estudo é avaliar se a escala de Braden e seus componentes possuem capacidade discriminativa no prognóstico de desenvolvimento de lesão por pressão, quando aplicado em terapia intensiva. Foram coletados dados de 764 prontuários de pacientes internados entre 2017 e 2018, sendo 582 considerados válidos. Realizou-se medidas de associação, testes de hipóteses para diferenças entre grupos, correlação bivariada e regressão logística. A idade média dos pacientes foi de 66,4 anos e a pontuação média obtida na escala de Braden de 12,57. Houve diferença estatisticamente significativa no desenvolvimento de lesão por pressão entre os grupos de alto e baixo risco. Ao analisar os componentes da escala de Braden observou-se que ‘Percepção Sensorial’ e ‘Atividade’ se destacam como mais associados ao desenvolvimento de lesão por pressão, mas com expressiva correlação entre si. ‘Umidade’ e ‘Nutrição’ tiveram desempenho insignificante na predição de lesões por pressão. Conclui-se que a escala de Braden ainda possui capacidade preditiva de lesões por pressão em terapia intensiva, apesar do desempenho moderado, com estatística de conformidade de 0,751 (intervalo de confiança de 95% entre 0,712 e 0,791). O modelo de regressão logística sugere que apenas a mensuração de ‘percepção sensorial’ tem desempenho discriminatório equivalente à escala de Braden em terapia intensiva nesta amostra.

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CAPACIDADE DISCRIMINATIVA DA ESCALA DE BRADEN NA PREDIÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

  • DOI: 10.22533/at.ed.6332117059

  • Palavras-chave: Lesão por Pressão; Unidades de Terapia Intensiva; Cuidados Críticos; Cuidados de Enfermagem; Medição de Risco

  • Keywords: Pressure Ulcer; Intensive Care Unit; Critical Care; Nursing Care; Risk Assessment.

  • Abstract:

    The objective of the study is to evaluate whether the Braden scale and its components have a discriminative capacity in the prognosis of developing pressure injuries, when applied in intensive care. Data were collected from 764 medical records of patients hospitalized between 2017 and 2018, 582 of which were considered valid. Association measures, hypothesis tests for differences between groups, bivariate correlation and logistic regression were performed. The mean age of the patients was 66.4 years and the average score obtained on the Braden scale was 12.57. There was a statistically significant difference in the development of pressure injuries between the high and low risk groups. When analyzing the components of the Braden scale, it was observed that ‘Sensory Perception’ and ‘Activity’ stand out as more associated with the development of pressure injury, but with significant correlation between them. ‘Moisture’ and ‘Nutrition’ had an insignificant performance in predicting pressure injuries. It is concluded that the Braden scale still has predictive capacity for pressure injuries in intensive care, despite the moderate performance, with compliance statistics of 0.751 (95% confidence interval between 0.712 and 0.791). The logistic regression model suggests that only the measurement of 'sensory perception' has discriminatory performance equivalent to the Braden scale in intensive care in this sample.

  • Número de páginas: 18

  • Gerson Ishikawa
  • Cristina Berger Fadel
  • Graziela Argenti
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