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CÂNCER E LAÇOS AFETIVOS RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

Escrever sobre a criança, o adoecer e a morte é sempre difícil, principalmente quando o autor se coloca no lugar de terapeuta, pois a transferência de trabalho, quase inevitável, destitui a possibilidade de outro olhar. Entretanto, em se tratando do infantil, no reino da fantasia, é quase impossível conceber a cristalização da posição de neutralidade, haja visto que sempre somos tomados de surpresa por uma fala de solicitação, que nos lança no real de desamparo e nos coloca na possibilidade de uma outra posição. Como cita Helena, em seu trabalho, com espírito investigativo, iniciou sua pesquisa ainda como concludente na universidade, estudando a relação sobre os aspectos psicoafetivos da criança com câncer e sua etiologia. Neste sentido, escrever sobre a interseção da psique com o orgânico e suas possíveis consequências, estará com seu trabalho prestando um serviço à saúde pública. Portanto, é pesquisando, escrevendo, organizando, planejando e concluindo que a autora dá sua contribuição como psicóloga e pesquisadora, na compreensão do tratamento de crianças com câncer. O presente livro, organizado em cinco capítulos, destaca na primeira parte a vivência do adoecer — como cada criança em particular consegue sublimar sua experiência diante do processo mórbido. No capítulo seguinte, discorre sobre a espiritualidade e a fé religiosa, recursos utilizados por pacientes e familiares frente ao adoecer. No terceiro capítulo, Helena apresenta, de forma didática, o desenvolvimento metodológico do trabalho expressivo, destacando o locus da pesquisa, os dados de coleta, o espaço amostral, período e representatividade gráfica. Em sequência, destaca em sua escrita as faces do adoecer — como a doença apresenta sua maneira singular de revelação e como cada paciente ressignifica em sua linguagem. Neste capítulo, aponta a importância da escuta em Psicologia, no trabalho de equipe em saúde. Finaliza com as considerações, enfatizando sua implicação e seu percurso nesta pesquisa. Apresentando uma linguagem simples e uma organização didática, este livro se destaca como uma construção acessível, mesmo ao não especialista, sendo compreensível aos estudantes de outras especialidades, leigos e familiares de pacientes com câncer. O texto proporciona reflexões e ampliação a respeito do assunto, além de conhecimentos que poderão contribuir no trabalho dos colegas da área.
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CÂNCER E LAÇOS AFETIVOS RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

  • DOI: 10.22533/at.ed.154232401

  • Palavras-chave: Câncer, laços afetivos.

  • Keywords: Câncer, laços afetivos.

  • Abstract:

    Escrever sobre a criança, o adoecer e a morte é sempre difícil, principalmente quando o autor se coloca no lugar de terapeuta, pois a transferência de trabalho, quase inevitável, destitui a possibilidade de outro olhar. Entretanto, em se tratando do infantil, no reino da fantasia, é quase impossível conceber a cristalização da posição de neutralidade, haja visto que sempre somos tomados de surpresa por uma fala de solicitação, que nos lança no real de desamparo e nos coloca na possibilidade de uma outra posição. Como cita Helena, em seu trabalho, com espírito investigativo, iniciou sua pesquisa ainda como concludente na universidade, estudando a relação sobre os aspectos psicoafetivos da criança com câncer e sua etiologia. Neste sentido, escrever sobre a interseção da psique com o orgânico e suas possíveis consequências, estará com seu trabalho prestando um serviço à saúde pública. Portanto, é pesquisando, escrevendo, organizando, planejando e concluindo que a autora dá sua contribuição como psicóloga e pesquisadora, na compreensão do tratamento de crianças com câncer. O presente livro, organizado em cinco capítulos, destaca na primeira parte a vivência do adoecer — como cada criança em particular consegue sublimar sua experiência diante do processo mórbido. No capítulo seguinte, discorre sobre a espiritualidade e a fé religiosa, recursos utilizados por pacientes e familiares frente ao adoecer. No terceiro capítulo, Helena apresenta, de forma didática, o desenvolvimento metodológico do trabalho expressivo, destacando o locus da pesquisa, os dados de coleta, o espaço amostral, período e representatividade gráfica. Em sequência, destaca em sua escrita as faces do adoecer — como a doença apresenta sua maneira singular de revelação e como cada paciente ressignifica em sua linguagem. Neste capítulo, aponta a importância da escuta em Psicologia, no trabalho de equipe em saúde. Finaliza com as considerações, enfatizando sua implicação e seu percurso nesta pesquisa. Apresentando uma linguagem simples e uma organização didática, este livro se destaca como uma construção acessível, mesmo ao não especialista, sendo compreensível aos estudantes de outras especialidades, leigos e familiares de pacientes com câncer. O texto proporciona reflexões e ampliação a respeito do assunto, além de conhecimentos que poderão contribuir no trabalho dos colegas da área.
    Votos de boa leitura!

  • Número de páginas: 110

  • Helena Rúbia de Santana Botelho
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