Objetivo: Identificar quais as principais repercussões vivenciadas pelo sujeito com câncer de próstata pós-abordagem terapêutica (cirúrgica e/ou radioterápica),se haviam esclarecimento sobre a Fisioterapia como estratégia de enfrentamento destas alterações e observar quais representações que o tratamento e suas implicações causam a vida dos mesmos. Materiais e métodos: Tratou-se de um estudo observacional exploratório de casos. Resultados: O estudo contou com a participação de 13 homens,com idade entre 59 e 76 anos, com diagnóstico de câncer de próstata, que já haviam realizado cirurgia e/ou radioterapia. A coleta de dados ocorreu através de uma entrevista semiestruturada, cuja possuía como categorias as repercussões pós-tratamento cirúrgico e/ou radioterápico; conhecimento sobre o cuidado fisioterapêutico no processo de enfrentamento destas repercussões; e quais as representações geradas sob a vida do homem. Onde foi possível identificar que as principais repercussões vivenciadas por estes sujeitos era o temor da morte e do sofrimento, assim como todos relataram implicações em seu corpo físico, como a incontinência urinária e disfunção erétil. Sobre a atuação da Fisioterapia neste contexto, somente três indivíduos relataram possuir conhecimento, e destes, dois realizaram atendimentos, mas por um breve período, não obtendo bons resultados. Mudanças estas, que geraram importantes representações sobre a vida destes homens, fazendo com que estes julgassem que o fator idade, tornava mais fácil a aceitação em não ter uma vida sexual e continência urinária plena. Mas apesar disto, estas alterações geravam sentimentos de vergonha e isolamento social, onde estes buscavam a família e religiosidade como estratégias de enfrentamento. Conclusão: Os dados apontam importantes mudanças vividas por estes indivíduos, e uma carência de informações sobre o cuidado fisioterapêutico neste contexto, o qual possui um importante papel na reabilitação destes sujeitos.