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capa do ebook CAFEÍNA, UM MARCADOR ANTROPOGÊNICO DE POLUIÇÃO AMBIENTAL – REVISÃO

CAFEÍNA, UM MARCADOR ANTROPOGÊNICO DE POLUIÇÃO AMBIENTAL – REVISÃO

A ocorrência de poluentes emergentes é uma preocupação crescente no cenário ambiental, tendo em vista os riscos em potenciais sobre os ecossistemas. A grande variedade de substâncias enquadradas nesta categoria de microcontaminantes dificulta as ações de monitoramento individuais, com isso o emprego de marcadores de poluição antrópica vem sendo introduzido como indicadores diretos para algumas classes de poluentes como os fármacos. A utilização de uma substância como marcador químico é dependente de suas propriedades físico-químicas e a semelhança quanto às rotas de introdução e transporte nos compartimentos. Esteróis, hidrocarbonetos poliaromáticos e a cafeína figuram entre os principais marcadores em estudo na atualidade. O monitoramento de micropoluentes relacionados a fármacos residuais tem incluído cafeína como indicador, pois além de fontes comuns, esta substância apresenta baixa degradabilidade e tempo de meia-vida adequado. A literatura atual tem reportado determinações de cafeína de maneira prioritária para águas superficiais, no entanto, também são verificados estudos em lodos de esgoto e sedimentos. O repertório analítico empregado é baseado em técnicas de extração em fase sólida ou líquido-líquido combinado às cromatografias líquida ou gasosa com diferentes métodos de detecção. Em linhas gerais, o emprego da cafeína como marcador antrópico de poluição tem se mostrado efetivo, porém ainda existe a necessidade de estudos mais aprofundados em ambientes tropicais para detalhamento de seu transporte e partição nos compartimentos ambientais e sobre a relação entre sua concentração e sua degradação no meio ambiente.

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CAFEÍNA, UM MARCADOR ANTROPOGÊNICO DE POLUIÇÃO AMBIENTAL – REVISÃO

  • DOI: 10.22533/at.ed.78321120412

  • Palavras-chave: Poluentes emergentes; Marcadores antrópicos de poluição; Fármacos; Monitoramento.

  • Keywords: Emerging Pollutants; anthropic markers of pollution; drugs; Monitoring.

  • Abstract:

    The occurrence of emerging pollutants is a growing concern in the environmental scenario, given the potential risks on ecosystems. The wide variety of substances classified in this category microcontaminants difficult individual monitoring actions, thus the use of anthropogenic pollution markers has been introduced as direct indicators for some pollutants classes as drugs. The use of a substance as a chemical marker is dependent on its physicochemical properties and the like as the routes of introduction and transport magazines. Sterols, polyaromatic hydrocarbons and caffeine are among the main markers studied today. Monitoring of micropollutants related to residual drugs has included caffeine as an indicator, as well as common sources, this substance has a low degradability and time suitable half-life. The current literature has reported caffeine determinations on a priority basis for surface water, however, they are also checked studies in sewage sludge and sediments. The repertoire is employed analytical techniques based on solid phase extraction or liquid-liquid or gas combined with liquid chromatography with various detection methods. In general, the caffeine job as pollution anthropic marker has been effective, but there is still a need for further studies in tropical environments for details of transport and partition in environmental compartments and on the relationship between concentration and degradation in environment.

  • Número de páginas: 26

  • Christiane Schineider Machado
  • Adelmo Lowe Plestch
  • Yohandra Reyes Torres
  • Ismael Laurindo Costa Junior
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