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capa do ebook BORBOLETAS, IMAGENS E IMAGINÁRIO NA PUBLICIDADE INFANTIL

BORBOLETAS, IMAGENS E IMAGINÁRIO NA PUBLICIDADE INFANTIL

Motivadas a investigar os usos do

imaginário na concepção da publicidade dirigida

às crianças, estabelecemos como universo de

nossa pesquisa as propagandas televisivas.

Tomamos como norte teórico-metodológico

o simbolismo imaginário proposto por Gilbert

Durand. Nossa leitura das imagens se dá em

torno dos schèmes, arquétipos e símbolos que

compõem a propaganda Barbie Butterfly: asas

de borboleta. Para tanto, deve-se considerar

que o processo de formação e leitura das

imagens é o mesmo tanto para o indivíduo,

quanto para a cultura. Cada imagem se forma

em torno de uma orientação fundamental que

se compõe dos sentimentos próprios de uma

cultura, assim como de toda a experiência

individual e coletiva. Estas representações

agrupadas em torno dos schèmes originários

são chamadas estruturas. O inconsciente

coletivo é estruturado pelos arquétipos, ou seja,

por disposições hereditárias para reagir. Esses

arquétipos se expressam em imagens simbólicas

coletivas, o símbolo, sendo a explicitação da

estrutura do arquétipo. Considera-se aqui a

transformação da estrutura de acordo com a

cultura, o ambiente e a imaginação. Portanto,

o fato de o imaginário ter regras não implica

em relações causais, ao contrário, pelo seu

poder de criação, a cada instante, imaginar é

um ato de liberdade. É assim que pretendemos

descrever como a publicidade e a imaginação

infantil se retroalimentam, fundindo desejos e

percepções, gestos e brinquedos, imagens e

emoções.

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BORBOLETAS, IMAGENS E IMAGINÁRIO NA PUBLICIDADE INFANTIL

  • DOI: 10.22533/at.ed.0501925034

  • Palavras-chave: Imaginário. Imagem. Publicidade. Infância.

  • Keywords: Imaginary. Image. Publicity. Childhood

  • Abstract:

    Motivated to investigate the

    uses of the imaginary in the conception of the

    publicity directed to the children, we established

    like universe of our research the televising

    advertisements. We take as theoreticalmethodological

    north the imaginary symbolism

    proposed by Gilbert Durand. Our reading of

    the images takes place around the schèmes,

    archetypes and symbols that compose the

    propaganda Barbie Butterfly: wings of butterfly.

    In order to do so, it must be considered that the

    process of formation and reading of images

    is the same for both the individual and the

    culture. Each image is formed around a fundamental orientation that is composed of

    the feelings of a culture, as well as of the whole individual and collective experience.

    These representations grouped around the original schèmes are called structures. The

    collective unconscious is structured by the archetypes, that is, by hereditary dispositions

    to react. These archetypes express themselves in collective symbolic images, the

    symbol, being the explicitness of the structure of the archetype. Here we consider

    the transformation of structure according to culture, environment and imagination.

    Therefore, the fact that the imaginary has rules does not imply causal relations, on the

    contrary, by its power of creation, at every moment, to imagine is an act of freedom.

    This is how we intend to describe how children’s advertising and imagination feed

    back, merging desires and perceptions, gestures and toys, images and emotions.

  • Número de páginas: 15

  • Maria Soberana de Paiva
  • Karlla Christine Araújo Souza
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