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capa do ebook BIPOLARIDADE ESTADISTA-IDEOLÓGICA: ELIZABETH I E PONTIFICADO

BIPOLARIDADE ESTADISTA-IDEOLÓGICA: ELIZABETH I E PONTIFICADO

No que concerne à Inglaterra

quinhentista, a era elisabetana suscitou a

explanação da bipolaridade empreendida

entre a instituição pontifical e a monarquia

inglesa. O antagonismo, por sua vez, vinculouse a uma conjuntura na qual o absolutismo

nacional verificou ascendente fortalecimento,

cuja consolidação culminou na contestação da

pujança exercida pelo papado. Homologando

tendências precedentes, Elizabeth I (1558-1603)

conferiu à monarquia uma integral autoridade

política nos domínios ingleses, bem como

reedificou a Igreja Anglicana a fim de estabelecer

a proeminência monárquica na esfera

eclesiástica. A regência elisabetana, assim,

compreendeu medidas que viriam a outorgar a

consolidação do absolutismo na Inglaterra. Por

conseguinte, objetivar-se-á examinar a disputa

de poderes empreendida entre Elizabeth I e o

Pontifex Maximus com o intuito de compreender

as implicâncias do fenômeno para a História

inglesa. Sob tal intuito temático, receberão

abrangência os documentos estatais Queen

Elizabeth’s Proclamation to Forbid Preaching

(1558), Elizabeth’s Supremacy Act, Restoring

Ancient Jurisdiction (1559) e Elizabeth’s Act of

Uniformity (1559), cujas análises críticas serão

fundamentadas no arcabouço epistemológico

de André Cellard (2008) e Silvia Hunold Lara

(2008).

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BIPOLARIDADE ESTADISTA-IDEOLÓGICA: ELIZABETH I E PONTIFICADO

  • DOI: Atena

  • Palavras-chave: disputa de poderes; era elisabetana; Inglaterra quinhentista.

  • Keywords: power dispute; Elizabethan era; 16th century England.

  • Abstract:

    vAs far as sixteenth-century

    England is concerned, the Elizabethan age

    raised an explanation of the bipolarity between

    the pontifical institution and the English

    monarchy. The antagonism, in turn, was linked

    to a conjuncture in which national absolutism

    verified a strengthening, whose consolidation

    culminated in the contestation of the strength

    exerted by the papacy. Accepting earlier

    tendencies, Elizabeth I (1558-1603) conferred

    on the monarchy an integral political authority

    in the English domains, as well as rebuilt the

    Anglican Church in order to establish the

    monarchical prominence in the ecclesiastical

    sphere. The Elizabethan regency thus

    understood measures that would come to grant

    the consolidation of absolutism in England. It

    will therefore be sought to examine the power

    struggle between Elizabeth I and the Pontifex

    Maximus in order to understand the implications

    of the phenomenon for English history. For

    this purpose, the State documents Queen

    Elizabeth’s Proclamation to Forbid Preaching

    (1558), Elizabeth’s Supremacy Act, Restoring Ancient Jurisdiction (1559) and Elizabeth’s Act of Uniformity (1559) will be covered,

    whose critical analysis will be based on the epistemological framework of André Cellard

    (2008) and Silvia Hunold Lara (2008).

  • Número de páginas: 15

  • Giovana Eloá Mantovani Mulza
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