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capa do ebook BioEpistemologia? Objeto Transfacetado de uma Pesquisa Indisciplinada

BioEpistemologia? Objeto Transfacetado de uma Pesquisa Indisciplinada

A BioEpistemologia é um projeto/

trajeto/objeto. É projeto, porque ainda não

existe em si e por si mesma, mas depende

da minha mente como nó central de uma

coletividade social/intelectual/material que a

convoca a se manifestar. É trajeto, pois se

constitui metodicamente, ou seja, na caminhada

da pesquisa, na busca pelo que está além do

caminho traçado. E é objeto, no sentido trivial

de ser o objeto de uma pesquisa em História

e Filosofia das Ciências; mas também é um

objeto especial: por ser complexo e entramado

em redes de contribuições epistemológicas

diversas (teorias do conhecimento, da vida

e da política); por ser transfacetado (para

além de multifacetado), com faces diversas,

aparentemente inesgotáveis e multiplicantes,

dependendo da perspectiva do observador e

da contextualidade em perpétua mutação; por

constituir um sistema cibernético emergente

de quarta ordem (Finidori, 2016) e, portanto,

interdependente em relação aos demais

sistemas com que interage em seu meio, coevoluindo

em suas interações com eles e com

a comunidade de pesquisadores que sobre

ele se debruçam; e por ser indisciplinado/

indisciplinar, mantendo-se fora de qualquer

recorte disciplinar específico e provocando

seus estudiosos a ultrapassarem as fronteiras

do conhecimento, a manterem-se insubmissos.

A emergência de um tal sistema sócio-cognitivo

BioEpistemológico depende que as condições

de seu contexto permitam a elaboração à

brasileira de uma Zona, uma epistemologia

zoneada, caótica, alimentada por uma pulsão

antropofágica e logofágica.

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BioEpistemologia? Objeto Transfacetado de uma Pesquisa Indisciplinada

  • DOI: 10.22533/at.ed.6241923084

  • Palavras-chave: Biologia; Epistemologia; Transdisciplinaridade.

  • Keywords: Biology; Epistemology; Transdisciplinarity.

  • Abstract:

    BioEpistemology is a project/

    trajectory/object. It is a project, because it does

    not as yet exist in and of itself, as it depends on

    my mind as central node for a social/intellectual/

    material collectivity that summons it into being.

    It is a trajectory, because it is methodically

    constituted, which means, along the research

    project, in search for what lies beyond the laid

    out path. And it is an object, in the trivial sense

    of being the object of a History and Philosophy

    of Science research project. But it is also a

    special object: for it is complex and enmeshed

    in webs of diverse epistemic contributions

    (theories of knowledge, life and politics); for it

    is transfaceted, with inexhaustible and multiplying faces, depending on the observer’s

    perspective and on the mutating context; for constituting an emergent fourth-order

    cybernetic system (Finidori, 2016), therefore interdependent from other interacting

    systems in its milieu, coevolving in its interactions with them and with the research

    community that studies it; and for it is undisciplined/indisciplinary, keeping itself out

    of any specific disciplinary frame and inciting its researchers to surpass the frontiers

    of knowledge - to become unsubmissive. The emergence of such BioEpistemological

    sociocognitive system depends on its contextual conditions allowing the elaboration of

    a (messy) Zone fed by anthropo- and logophagic drives.

  • Número de páginas: 15

  • Matheus Henrique da Mota Ferreira
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