Atualmente, diversos padrões de beleza têm sido impostos pela sociedade através dos
meios de comunicação, como a televisão e as redes sociais. Dentre esses padrões tem-se
a magreza excessiva, rostos simétricos com contornos bem definidos e o físico
“perfeito”. Existem várias técnicas cirúrgicas que buscam obter esse resultado, como a
bichectomia, que consiste na remoção bilateral da extensão bucal do tecido adiposo,
localizado entre os músculos bucinador e masseter, melhorando consideravelmente a
harmonia facial. No entanto, como todo procedimento cirúrgico, existem as indicações,
contraindicações e possíveis repercussões futuras. Pautado nisso, o objetivo do presente
estudo é realizar, por meio de uma revisão da literatura, um compilado dos possíveis
resultados a longo prazo da bichectomia. A fim de constituir o referencial teórico,
realizou-se uma pesquisa nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e RevOdonto.
Selecionaram-se artigos científicos em português, inglês e espanhol, com o filtro
temporal ajustado entre os anos de 1997 e 2020. A bichectomia corresponde a uma
ressecção cirúrgica de uma peça gordurosa, bilateralmente distribuída nas bochechas,
denominada Bola de Bichat. Como benefícios desse procedimento cirúrgico citam-se
bochechas mais finas, melhoria do contorno facial, face mais harmoniosa, aumento da
autoestima e maior autoconfiança. No entanto, pôde-se observar que, atualmente, há
uma escassez de estudos científicos bem conduzidos que demonstrem os reais efeitos
em longo prazo da bichectomia. Portanto, torna-se de suma importância que novos
estudos e pesquisas sejam desenvolvidos pautados nessa temática, a fim de elucidar as
repercussões da bichectomia em longo prazo, favorecendo a realização de
procedimentos mais seguros e a obtenção de conhecimento por parte do cirurgião-

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dentista frente à esse procedimento, a fim de realizar intervenções mais efetivas, que
considerem as indicações e contraindicações e respeite a invividualidade do paciente.