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Bem Estar Subjetivo em Pacientes com Artrite Reumatoide: Uma Revisão da Literatura

 A Artrite Reumatoide (AR) afeta cerca de 0,5% a 1% da população mundial. Esta patologia causa fortes implicações na vida do individuo, nomeadamente, mudança no quotidiano, privação de determinadas atividades e alteração, por vezes profunda, de objetivos a cumprir. A nível físico está  associada a dor, desfiguração do corpo, perda ou alteração de certas funções corporais.

O Bem-Estar Subjetivo (BES) é um construto composto fundamentalmente pela satisfação com a vida e pelos afetos positivos e negativos, que se afirmou cientificamente nos anos noventa, e que pela investigação desenvolvida em populações com patologias crónicas, em diferentes estágios de evolução da doença e grupos de controlo, aparenta ter um poder explicativo sobre as diferenças encontradas a nível psicossocial e, até clínico, em pacientes com o mesmo grau de evolução da doença.

Tais associações sugerem que a intervenção ao nível destas variáveis potenciará um estado psicológico positivo que, conforme as evidências têm demonstrado, estará estreitamente associado à melhora de sintomas físicos, uma perceção de saúde atual mais positiva e melhores expectativas futuras.

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Bem Estar Subjetivo em Pacientes com Artrite Reumatoide: Uma Revisão da Literatura

  • DOI: 10.22533/at.ed.1442328036

  • Palavras-chave: Bem-Estar Subjetivo, Artrite reumatoide, Doença Crónica

  • Keywords: Subjective Well-Being, Rheumatoid Arthritis, Chronic Disease

  • Abstract:

     Rheumatoid Arthritis (RA) affects approximately 0.5% to 1% of the global population, leading to significant impacts on patients' lives, including changes in daily activities, restrictions on certain functions, and alterations in life goals. Physically, it is often characterized by pain, body disfigurement, and loss or changes in bodily functions.

    Subjective Well-Being (SWB), a concept consisting of life satisfaction and positive and negative emotions, was scientifically established in the 1990s. Research on populations with chronic conditions, at different stages of disease progression, and control groups suggests that SWB has a powerful explanatory effect on differences observed at the psychosocial and clinical levels in patients with similar disease progression.

    These findings suggest that addressing SWB and its related variables can promote a positive psychological state, which research has shown to be closely linked to improvement in physical symptoms, a more positive perception of health, and greater future expectations.

  • Nélia Isabel Moita Gaudêncio
  • Rui Pedro Pereira de Almeida
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