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BANCO DE ÓRGÃOS E TECIDOS: O PAPEL DA CRIOPRESERVAÇÃO NO ARMAZENAMENTO E UTILIZAÇÃO EM TRANSPLANTES

A criopreservação, técnica que permite o armazenamento de tecidos e órgãos a temperaturas criogênicas, tem se mostrado indispensável no avanço da medicina regenerativa, transplantes e pesquisa biomédica. Esse processo preserva a viabilidade celular e a integridade estrutural por longos períodos, consolidando-se como pilar na funcionalidade dos biobancos, que são fundamentais para atender às demandas crescentes por amostras biológicas de alta qualidade. Este artigo revisa de forma abrangente os princípios teóricos e técnicos da criopreservação, explorando suas aplicações no armazenamento de tecidos e órgãos complexos, bem como as limitações associadas, como a toxicidade dos crioprotetores e os danos estruturais causados pela formação de cristais de gelo. Adicionalmente, são discutidos avanços emergentes, como o uso de nanopartículas e a integração da inteligência artificial para otimização de protocolos. Apesar dos desafios técnicos e logísticos ainda existentes, as perspectivas futuras indicam que a criopreservação continuará a desempenhar papel transformador na ampliação da disponibilidade de tecidos e órgãos para uso clínico e experimental. O artigo enfatiza a importância do desenvolvimento contínuo de tecnologias e a colaboração global para superar as barreiras atuais, fortalecendo a capacidade dos biobancos de atender às necessidades da medicina contemporânea e futura.
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BANCO DE ÓRGÃOS E TECIDOS: O PAPEL DA CRIOPRESERVAÇÃO NO ARMAZENAMENTO E UTILIZAÇÃO EM TRANSPLANTES

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.767142518039

  • Palavras-chave: Criopreservação; Biobancos; Armazenamento de órgãos; Transplantes.

  • Keywords: Cryopreservation; Biobanks; Organ storage; Transplants.

  • Abstract: Cryopreservation, a technique that allows the storage of tissues and organs at cryogenic temperatures, has proven to be indispensable in the advancement of regenerative medicine, transplantation, and biomedical research. This process preserves cell viability and structural integrity for long periods, consolidating itself as a pillar in the functionality of biobanks, which are essential to meet the growing demand for high-quality biological samples. This article comprehensively reviews the theoretical and technical principles of cryopreservation, exploring its applications in the storage of complex tissues and organs, as well as the associated limitations, such as the toxicity of cryoprotectants and the structural damage caused by the formation of ice crystals. Additionally, emerging advances are discussed, such as the use of nanoparticles and the integration of artificial intelligence for protocol optimization. Despite the still existing technical and logistical challenges, future prospects indicate that cryopreservation will continue to play a transformative role in expanding the availability of tissues and organs for clinical and experimental use. The article emphasizes the importance of continued technology development and global collaboration to overcome current barriers, strengthening the ability of biobanks to meet the needs of contemporary and future medicine.

  • Vanessa Mazzardo
  • Laura Santana Rangel dos Santos
  • Lorenzo Fogaça Benedet
  • ​​Maria Luiza Cichella Maccarini
  • Henrique Cassol de Oliveira
  • Cleriane Hellmann
  • Ana Carolina de Moura Konig
  • Ruan Gabriel do Amaral Barros
  • Bruna Nunes Mendes
  • Raissa Vivian
  • Evelyn Kloster Mazur
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