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capa do ebook Bachelard e a Jornada do Herói: Mitanálise e Tarologia como aprendizagem de si

Bachelard e a Jornada do Herói: Mitanálise e Tarologia como aprendizagem de si

A partir da perspectiva metodológica da possibilidade de uma mitanálise da filosofia bachelardiana, o presente artigo parte da perspectiva experimental da vivência da adaptação de jogos que estimulam o ensino-aprendizagem em sala de aula para explorar um formato interpretativo da jornada do herói. Começamos então por analisar o aspecto simbólico dos heróis e dos mitos, para então, por meio do Tarot, considerado um dos oráculos mais antigos da humanidade, arte adivinhatória em forma de jogo de cartas, adentrarmos numa leitura dos arcanos-arquétipos que regem a filosofia bachelardiana. Essa interpretação nos leva a genealogia do Tarot como um desdobramento de diversos baralhos, a maioria deles baseada no modelo composto por 22 arcanos.  O Tarot Mitológico, nosso objeto analisado à luz da filosofia bachelardiana desenvolve a trajetória do arquétipo de Dionísio ou o arcano do “Louco”, que se complementa principalmente com Apolo, arcano do Sol, e é iniciado e julgado por Hermes, arcano do mago. Por meio de uma transposição entre esses três arcanos, arquétipos-mitos e seus aspectos filosóficos, o objetivo do presente artigo se delineia na representatividade da filosofia da imaginação de Bachelard, suas influências e afluências para interpretar as possibilidades didáticas de ensino-aprendizagem da passagem do mito ao logos, sagrado ao profano, apolíneo ao dionisíaco, animus ao anima, conceito a imagem. 

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Bachelard e a Jornada do Herói: Mitanálise e Tarologia como aprendizagem de si

  • DOI: 10.22533/at.ed.3022118055

  • Palavras-chave: hermetismo, tarot, jornada do herói.

  • Keywords: hermeticism, tarot, hero's journey.

  • Abstract:

    From the methodological perspective of the possibility of a mitanalysis of bachelardian philosophy, this article starts from the experimental perspective of the experience of adapting games that stimulate teaching-learning in the classroom to explore an interpretative format of the hero's journey. We then started by analyzing the symbolic aspect of the heroes and myths, then, through the Tarot, considered one of the oldest oracles of mankind, divinatory art in the form of a card game, we enter into a reading of the arcane-archetypes that rule philosophy bachelardiana. This interpretation takes us to the Tarot genealogy as an unfolding of several decks, most of them based on the model consisting of 22 arcana. The Mythological Tarot, our object analyzed in the light of the Bachelardian philosophy, develops the trajectory of the archetype of Dionysus or the arcane of the “Madman”, which is complemented mainly with Apollo, arcane of the Sun, and is initiated and judged by Hermes, arcane of the magician. Through a transposition between these three arcana, myth-archetypes and their philosophical aspects, the objective of this article is outlined in the representativeness of Bachelard's philosophy of imagination, its influences and influences to interpret the didactic possibilities of teaching-learning of the passage of the myth to logos, sacred to the profane, apollonian to the Dionysian, animus to the anima, concept to image.

  • Número de páginas: 20

  • William Gustavo Machado
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