Avanços no Tratamento Conservador de Fraturas Estáveis de Rádio Distal: Uma Revisão de Literatura
A fratura do rádio distal (FRD) configura-se como uma das lesões mais prevalentes no contexto
ortopédico, acometendo indivíduos de diferentes faixas etárias e níveis de atividade física. Sua
elevada incidência se justifica pela anatomia exposta do punho, que absorve o impacto em quedas
com apoio das mãos, sobretudo em extensão. Estima-se que, somente nos Estados Unidos,
ocorram mais de 640.000 casos anuais, representando cerca de um sexto de todas as fraturas
tratadas em serviços de emergência (Porrino et al., 2014).
As fraturas estáveis do rádio distal, ou seja, aquelas em que não há deslocamento significativo ou
risco iminente de instabilidade secundária, são, em sua maioria, manejadas de forma
conservadora, por meio de métodos de imobilização como gesso, talas rígidas, órteses
termoplásticas e, mais recentemente, dispositivos personalizados produzidos por impressão 3D
(Graham et al., 2020; Halanski & Noonan, 2008).
Entretanto, apesar do manejo conservador ser amplamente adotado, a escolha do método ideal
de imobilização ainda é tema de debate. As alternativas variam em termos de eficácia clínica,
conforto do paciente, custo, impacto ambiental e acessibilidade tecnológica, sendo este último
ponto particularmente relevante em contextos hospitalares e de reabilitação pública.
Este capítulo propõe-se a discutir, com base em literatura científica recente, os principais avanços
no tratamento conservador das fraturas estáveis de rádio distal, com ênfase na comparação entre
métodos tradicionais (gesso, talas) e os novos modelos de imobilização produzidos por impressão
3D.
Avanços no Tratamento Conservador de Fraturas Estáveis de Rádio Distal: Uma Revisão de Literatura
-
DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.64225011012
-
Palavras-chave: .
-
Keywords: .
-
Abstract: .
- Síbila Floriano Landim
- Pâmela Coimbra Argenton Puga Barelli
- Rita de Cássia Ietto Montilha