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capa do ebook AVALIAÇÃO POSTURAL E DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA NA DEFICIÊNCIA VISUAL

AVALIAÇÃO POSTURAL E DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA NA DEFICIÊNCIA VISUAL

Introdução: A deficiência visual é um

impedimento total ou diminuição da capacidade

visual, esses indivíduos frequentemente

apresentam déficit no equilíbrio, mobilidade,

coordenação motora, lateralidade, esquema

corporal e cinestésico, promovendo adaptações

posturais, levando a diminuição da flexibilidade

muscular e alterações musculoesqueléticas e

respiratórias. Objetivos: Avaliar a força dos

músculos respiratórios, postura e percepção

de fadiga. Métodos: A amostra foi constituída

de 8 indivíduos com diagnóstico de Deficiência

Visual, com ±47 anos. Para a pré intervenção

utilizou-se o Posturógrafo, o manovacuômetro e

o questionário da Escala de Piper. Após, aplicouse

um protocolo de intervenção fisioterapêutica,

baseado em alongamento e fortalecimento

muscular, função cardiorrespiratória,

treinamento do equilíbrio, propriocepção,

orientação espacial e relaxamento. Após 15

sessões, foram reavaliados com os mesmos

instrumentos. Resultados: Na avaliação

postural, apresentam anteriorização de cabeça,

protusão de ombros, escápulas aladas,

gibosidade à direita, hiperlordose lombar, cristasilíacas

desalinhadas à esquerda, retroversão

de pelve, hiperextensão de joelho e valgismo

de pés. Sem modificações na reavaliação. Na

avaliação da capacidade respiratória, 100%

da amostra não obtiveram valores previstos na

PImáx, porém 50% obtiveram valores a mais

que o previsto na PEmáx. Na reavaliação todos

indivíduos tiveram aumento tanto de PImáx

quanto de PEmáx. Na Escala de Piper, 25%

dos indivíduos ficaram classificados “fadiga

leve”, em contra partida classificaram-se 50%

na reavaliação. Em “fadiga moderada”, 75%

dos indivíduos ficaram nessa denominação, na

reavaliação 50% fizeram parte desse grupo,

obtendo-se uma melhora quanto a fadiga

em 25%. Conclusão: Por fim, a intervenção

fisioterapêutica melhora a percepção da fadiga,

fortalecimento muscular, condicionamento e

força respiratória.

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AVALIAÇÃO POSTURAL E DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA NA DEFICIÊNCIA VISUAL

  • DOI: atena

  • Palavras-chave: Deficiência Visual, Trabalho respiratório, Fadiga, Fisioterapia, Postura.

  • Keywords: Visual impairment, Respiratory Effort, Fatigue, Physiotherapy, Posture

  • Abstract:

    Introduction: Visual impairment

    is a total impediment or visual impairment, these individuals often present deficits in

    balance, mobility, motor coordination, laterality, body and kinesthetic schema, promoting

    postural adaptations, leading to decreased muscle flexibility and musculoskeletal and

    respiratory changes. Objectives: To evaluate the strength of the respiratory muscles,

    posture and perception of fatigue. Methods: The sample consisted of 8 individuals

    who had diagnosed as visual mpairment, with ± 47 years old. For the pre-intervention

    the Posturograph, the manovacuometer and the Piper Scale questionnaire were used.

    After that, a protocol of physiotherapeutic intervention was applied, which consisted

    in muscular stretching and strengthening, cardiorespiratory function, balance training,

    proprioception, spatial orientation and relaxation. After 15 sessions, reassessed by the

    same instruments. Results: In the postural evaluation, they presented anteriority of

    the head, shoulder protrusion, winged scapulae, right gibbosity, lumbar hyperlordosis,

    left misaligned crests, pelvic retroversion, knee hyperextension and foot valgism. No

    change in revaluation. In the assessment of respiratory capacity, 100% did not obtain

    predicted values in the MIP, but 50% obtained values higher than predicted ones in

    the MEP. In the reassessment, all individuals had an increase in both MIP and MEP.

    In the Piper Fatigue Scale, 25% of the individuals were classified as “light fatigue”;

    on the other hand, 50% were classified in the reevaluation. In “moderate fatigue”,

    75% of the individuals were in this denomination, in the re-evaluation 50% were part

    of this group, obtaining an improvement in fatigue in 25%. Conclusion: Ultimately,

    the physiotherapeutic intervention improves the perception of fatigue, muscular

    strengthening, conditioning and respiratory force

  • Número de páginas: 15

  • Roberta Tessaro Miranda
  • Ana Regina Bosio
  • Sheila Gemelli de Oliveira
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