AVALIAÇÃO IN VITRO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE EXTRATOS FOLIARES DE Gallesia integrifolia (Spreng) Harms (PHYTOLACCACEAE)
A ampla utilização de drogas antimicrobianas tem provocado a seleção de micro-organismos resistentes e, neste contexto, uma das alternativas mais promissoras são o estudo e o emprego de antimicrobianos de origem vegetal. A Gallesia integrifolia (Spreng) Harms, família Lecythidaceae, é uma espécie nativa da Floresta Atlântica utilizada em projetos de reflorestamento e como planta medicinal pela população; entretanto, estudos sobre sua atividade antimicrobiana são escassos. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi fornecer dados científicos a respeito dessa espécie quanto ao seu potencial antimicrobiano. Para tanto, avaliou-se a atividade antibacteriana e antifúngica de extratos aquosos das folhas de Gallesia integrifolia submetida a diferentes níveis de intensidade da luz durante crescimento do vegetal. Para o estudo, utilizaram-se fungos do gênero Candida; C. albicans, C. krusei e C. parapsilosis e bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Utilizou-se o método de microdiluição em caldo, após o qual se procedeu à determinação da concentração fungicida/bactericida mínima. Os resultados obtidos mostraram que os extratos não apresentaram propriedades antifúngicas. Contudo, observou-se ação bacteriostática sobre E. coli a 1000µg.mL-1. A disponibilidade de radiação luminosa durante o desenvolvimento das plantas de G. integrifolia não exerceu influência sobre o potencial antimicrobiano de seus extratos. Assim, o presente estudo demonstrou a ação antibacteriana da espécie sobre E. coli, o que condiz com os dados da literatura que relatam a maior sensibilidade das bactérias Gram negativas sobre extratos de G. integrifolia, e sugere a continuidade nos estudos para elucidação das propriedades antimicrobianas dessa espécie vegetal.
AVALIAÇÃO IN VITRO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE EXTRATOS FOLIARES DE Gallesia integrifolia (Spreng) Harms (PHYTOLACCACEAE)
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DOI: 10.22533/at.ed.7472017114
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Palavras-chave: Antimicrobiano; planta medicinal; mata atlântica; extrato aquoso
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Keywords: antimicrobial; medicinal plant; Atlantic Forest; aqueous extract
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Abstract:
The wide use of antimicrobial drugs has led to the selection of resistant microorganisms. In this context, one of the most promising alternatives is antimicrobials of plant origin. Gallesia integrifolia (Spreng) Harms, Lecythidaceae family, is a native species of the Atlantic Forest used in reforestation projects and as folk medicine; however, studies on its antimicrobial activity are scarce. Therefore, the objective of the present study was to provide scientific data about this species regarding its antimicrobial potential. For this purpose, the antibacterial and antifungal activity of aqueous extracts of G. integrifolia leaves submitted to different levels of light intensity during plant growth was evaluated. For the study, fungi of the genus Candida; C. albicans, C. krusei and C. parapsilosis and bacteria Escherichia coli and Staphylococcus aureus were used. The microdilution broth method was used after which the minimum fungicide/bactericide concentration was determined. The results showed that the extracts had no antifungal properties. However, bacteriostatic action on E. coli at 1000µg.mL-1 was observed. The availability of light radiation during the development of G. integrifolia plants had no influence on the antimicrobial potential of their extracts. Thus, the present study demonstrated the antibacterial action of the species on E. coli, which matches the data in the literature reporting the higher sensitivity of Gram negative bacteria on G. integrifolia extracts, and suggests continuity in the studies for elucidation of the antimicrobial properties of this plant species.
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Número de páginas: 16
- Marcelo Schramm Mielke
- Julyanna Oliveira Castro
- Aline Oliveira da Conceição
