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capa do ebook AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA VITAMINA C SOBRE A DEFESA ANTIOXIDANTE ENZIMÁTICA NA FASE AGUDA DA DOENÇA DE CHAGAS EM CAMUNDONGOS EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS COM A CEPA QM2 DE Trypanosoma cruzi

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA VITAMINA C SOBRE A DEFESA ANTIOXIDANTE ENZIMÁTICA NA FASE AGUDA DA DOENÇA DE CHAGAS EM CAMUNDONGOS EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS COM A CEPA QM2 DE Trypanosoma cruzi

O presente estudo testou o papel

da vitamina C na doença de Chagas através de

estudo bioquímico da G6PD e FRAP. Para tanto,

foram determinados os perfis antioxidantes

de animais infectados e não infectados e

suplementados ou não com vitamina C, no

15°, 30° e 60° dia pós-infecção, separados

aleatoriamente em quatro grupos (A, B, C e

D) de 12 camundongos “Swiss”. Os resultados

obtidos indicaram: a) G6PD: No tecido muscular

esquelético e no fígado, separadamente, houve

p<0,05 entre grupo A e D durante os 30 dias

pós-infecção e entre os animais do grupo D

entre 15 e 30 dias. No músculo houve p<0,05

entre os grupos B e D no 30° dia, além de

apresentar os menores valores enzimáticos

quando comparado aos demais tecidos no 30°

e 60° dias. No fígado, houve os maiores valores

de atividade enzimática durante o 30° e 60° dia.

Os três tecidos apresentaram p<0,05 entre os

animais do grupo A entre 15 e 60 dias e também

no grupo B entre 15 e 30 dias. b) FRAP: No

15° dia pós-infecção, a atividade antioxidante

foi maior nos animais infectados, o que também

ocorreu no 30° dia. Nos três tecidos do grupo

A houve aumento da capacidade antioxidante

ao longo dos 30 dias. No músculo do grupo D,

houve diminuição da capacidade antioxidante

nos 30 dias. No grupo B entre 15 e 60 dias

houve aumento da capacidade antioxidante

total do coração e fígado. Entretanto, no grupo

C, entre 15 e 30 dias, ocorreu uma diminuição

na capacidade antioxidante total do tecido

hepático. Concluímos então: a) G6PD: Em

alguns momentos, a vitamina C atuou com

efeito pró-oxidativo, sendo, portanto, prejudicial

ao tratamento da doença de Chagas, em

outra associação, não foi possível especificar

se foi a vitamina C ou a própria infecção que

aumentou o dano celular. Pode-se questionar

a possibilidade de a vitamina C, nos três

tecidos, ter um efeito pró-oxidativo no início

da infecção/tratamento, já que com 30 dias há

um aumento significativo do estresse oxidativo,

enquanto que com a infecção ocorreu com

aproximadamente 60 dias pós-infecção. b)

FRAP: A suplementação com vitamina C pode

ter sido maléfico, considerando um efeito pró oxidante da substância.

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AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA VITAMINA C SOBRE A DEFESA ANTIOXIDANTE ENZIMÁTICA NA FASE AGUDA DA DOENÇA DE CHAGAS EM CAMUNDONGOS EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS COM A CEPA QM2 DE Trypanosoma cruzi

  • Palavras-chave: Trypanosoma cruzi. defesas antioxidantes. glicose-6-fosfato desidrogenase. FRAP. estresse oxidativo.

  • Keywords: Trypanosoma cruzi. antioxidant defenses. glucose-6-phosphate dehydrogenase. FRAP. oxidative stress.

  • Abstract:

    This study sought to clarify the true role of vitamin C in Chagas disease

    through an enzymatic study of G6PD and FRAP. The antioxidant profiles of 12

    infected and uninfected and vitamin C-supplemented animal and not supplemented

    were randomly assigned to four groups (A, B, C and D) of 12 Swiss mice. The results

    indicated: a) G6PD: In skeletal muscle tissue and liver, there were p <0.05 between

    group A and D during the 30 days postinfection and between the animals of group D

    between 15 and 30 days. In the muscle there were p <0.05 between groups B and D

    on the 30th day, in addition to presenting the lowest enzymatic values when compared

    to the other tissues in the 30th and 60th days. In the liver, there were the highest

    values of enzymatic activity during the 30th and 60th day. The three tissues presented

    p <0.05 between the animals of group A between 15 and 60 days and also in group

    B between 15 and 30 days. b) FRAP: On the 15th day post-infection, the antioxidant

    activity was higher in the infected animals, which also occurred on the 30th day. In the

    three tissues of group A there was an increase in antioxidant capacity over the 30 days.

    In the muscle of group D, there was a reduction of the antioxidant capacity in the 30

    days. In group B between 15 and 60 days there was an increase in the total antioxidant

    capacity of the heart and liver. However, in group C, between 15 and 30 days, there

    was a decrease in the total antioxidant capacity of the hepatic tissue. We conclude a)

    G6PD: At some moments, vitamin C acted with pro-oxidative effect, and, therefore,

    harmful to the treatment of Chagas disease, in another association, it was not possible

    to specify if it was the vitamin C or the infection itself that increased the damage cell.

    One may question the possibility that vitamin C in the three tissues has a more recent

    pro-oxidative effect, since at 30 days there is a significant increase of oxidative stress,

    while the infection reaches it with approximately 60 days post infection. b) FRAP:

    Vitamin C supplementation proved to be harmful to the treatment of Chagas due to the

    increase in antioxidant activity.

  • Número de páginas: 15

  • Bruna de Lima Pereira
  • Ludmyla Toller Cocco
  • Luciamare Perinetti Alves Martins
  • Patrícia Milani de Moraes
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