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AVALIAÇÃO DO PICO DE FLUXO DE TOSSE E FLUXO EXPIRATÓRIO EM SUJEITOS DISFÁGICOS

Introdução: O ato de deglutir envolve estruturas musculares cartilaginosas e ósseas no trato digestivo e respiratório. Quando alguma estrutura envolvida neste processo apresentar disfunção e houver alguma alteração nas fases oral e faríngea da deglutição. A disfagia está ligada a doenças sistêmicas, mecânicas ou neurológicas. Um dos sinais mais agravantes da disfagia é penetração ou aspiração laríngea, por isso a tosse é muito importante para pacientes com disfagia, pois protegem quanto a possíveis alterações no processo de deglutição, como penetração e ou aspiração de alimentos. E com avaliação do FE e PFT verifica-se se há alterações da função respiratória e/ou expiratória e força de tosse. Objetivo: Mensurar o pico de fluxo de tosse e fluxo expiratórios em sujeitos disfágicos. Material e Métodos: Tem abordagem transversal, analítico e não controlado. Nesse artigo foi utilizado o aparelho Peak Flow Meter para realizar as medições do FE e PFT e a escala ASHA NOMS para identificar o grau de comprometimento da disfagia. Resultados: Participaram da pesquisa 8 pacientes, sendo do sexo masculino, com idade média de 68.75 anos. O diagnóstico clínico mais frequente foi acidente vascular encefálico, correspondendo a 37,50% (n = 3) dos participantes e 75% (n = 6) classificado com disfagia neurogênica. Foi encontrado um PFT referente à 155lpm indicando uma tosse ineficaz, e FE com uma média de 160l/min estando adequado quanto comparado aos valores padrão. Conclusão: Não foram encontradas diferenças estatisticamente nas variáveis graus de disfagia, fluxo expiratório e pico de fluxo de tosse em função do tipo de disfagia nos sujeitos avaliados.
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AVALIAÇÃO DO PICO DE FLUXO DE TOSSE E FLUXO EXPIRATÓRIO EM SUJEITOS DISFÁGICOS

  • DOI: 10.22533/at.ed.06423280912

  • Palavras-chave: Disfagia. Fluxo Expiratório. Tosse.

  • Keywords: Cough. Dysphagia. Expiratory Flow.

  • Abstract: Introduction: The act of swallowing involves cartilage and bone muscle structures in the digestive and respiratory tracts. When any structure involved in this process presents dysfunction and there is some alteration in the oral and pharyngeal phases of swallowing. Dysphagia is linked to systemic, mechanical or neurological diseases. One of the most aggravating signs of dysphagia is penetration or laryngeal aspiration, which is why coughing is very important for patients with dysphagia, as they protect against possible changes in the swallowing process, such as penetration and/or aspiration of food. In the evaluation of the EF and PFT, it is verified if there are alterations in the respiratory and/or expiratory function and in the cough strength. Objective: To measure peak cough flow and expiratory flow in dysphagic subjects. Material and Methods: It has a transversal, analytical and uncontrolled approach. In this article, the Peak Flow Meter device was used to measure the EF and PFT and the ASHA NOMS scale to identify the degree of impairment of dysphagia. Results: Eight patients participated in the research, male, with a mean age of 68.75 years. The most frequent clinical diagnosis was stroke, corresponding to 37.50% (n = 3) of the participants and 75% (n = 6) classified as neurogenic dysphagia. A PFT of 155lpm was found, indicating an ineffective cough, and an EF with a mean of 160l/min was adequate when compared to the standard values. Conclusion: No statistical differences were found in the variables degrees of dysphagia, expiratory flow and peak cough flow depending on the type of dysphagia in the subjects evaluated

  • Marília Xavier de Freitas
  • CLENDA MICHELI BATISTA
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