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capa do ebook AVALIAÇÃO DE ADITIVOS ANTIOXIDANTES COMO INIBIDORES DA CORROSÃO PROVOCADA PELO BIODIESEL DE DIFERENTES MATÉRIAS-PRIMAS

AVALIAÇÃO DE ADITIVOS ANTIOXIDANTES COMO INIBIDORES DA CORROSÃO PROVOCADA PELO BIODIESEL DE DIFERENTES MATÉRIAS-PRIMAS

O biodiesel é um combustível

biodegradável produzido a partir de fontes

naturais e renováveis. Apesar das vantagens

em relação ao diesel, ele é mais susceptível à

oxidação, sofrendo degradação e o tornandose

corrosivo, a menos que seja tratado com

aditivos para aumentar a sua estabilidade.

No presente trabalho, biodieseis sintetizados

a partir dos óleos de fritura usados, soja,

macaúba (amêndoa) e palmiste tiveram suas

corrosividades avaliadas frente ao cobre na

ausência e na presença dos antioxidantes:

N,N’-di-sec-butil-para-fenilenodiamina (SBEA),

terc-butil-hidroquinona (TBHQ), propil galato

(PG) e o líquido da castanha do caju (LCC). A

taxa de corrosão do cobre foi determinada pela

Estudos Interdisciplinares nas Ciências Exatas e da Terra e Engenharias 5 Capítulo 13 139

sua perda de massa após imersão nos biodieseis. O biodiesel de soja promoveu a

menor taxa de corrosão (1,84 ± 0,09 mg m-2 h-1) e o de palmiste foi o mais corrosivo

(10,3 ± 0,6 mg m-2 h-1). O PG diminuiu a taxa de corrosão do cobre nos biodieseis de

palmiste, macaúba e soja ao nível do branco. O mesmo foi observado com a adição do

LCC no biodiesel de soja. Além disso, o LCC diminuiu em 81% a taxa de corrosão do

cobre nos biodieseis de palmiste e fritura, e em 64% no de soja. O TBQH teve efeito

apenas no biodiesel de fritura, com 32% de diminuição da taxa. O SBEA produziu

precipitado preto e aumentou a taxa de corrosão do cobre no biodiesel de palmiste,

contudo teve ação anticorrosiva nos biodieseis de macaúba e fritura.

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AVALIAÇÃO DE ADITIVOS ANTIOXIDANTES COMO INIBIDORES DA CORROSÃO PROVOCADA PELO BIODIESEL DE DIFERENTES MATÉRIAS-PRIMAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.23219110913

  • Palavras-chave: galato de propila, castanha de caju, palmiste, macaúba, soja

  • Keywords: propyl gallate, cashew nut, palm kernel, macauba, soybean

  • Abstract:

    Biodiesel is a biodegradable fuel produced from natural and renewable

    sources. Despite the advantages over diesel, it is more susceptible to oxidation,

    undergoing degradation and becoming corrosive, unless treated with additives to

    increase its stability. In the present work, biodiesels from used frying, soybean, macauba

    and palm kernel oils had their corrosivity evaluated against copper with and without the

    antioxidants: N,N’-di-sec-butyl-p-phenylenediamine (SBEA), tert-butylhydroquinone

    (TBHQ), propyl gallate (PG) and liquid from cashew nut shells (LCC). The corrosion

    rate of copper was determined by its loss of mass after immersion in biodiesels.

    Biodiesel from soybean oil promoted the lowest corrosion rate (1.84 ± 0.09 mg m-2

    h-1) and the biodiesel from palm kernel oil was the most corrosive (10.3 ± 0.6 mg m-2

    h-1). PG decreased the corrosion rate of biodiesels from palm kernel, macauba and

    soybean oils at blank level. The same was observed for the LCC with biodiesel from

    soybean oil. In addition, LCC reduced the corrosion rate of biodiesels from palm kernel

    and used frying oils by 81%, and by 64% with biodiesel from soybean oil. The TBQH

    had an effect only with biodiesel from used frying oil, with a 32% decrease in the

    corrosion rate. The SBEA produced black precipitate and increased the corrosion rate

    in biodiesel from palm kernel, although it had an anticorrosive action on biodiesels from

    macauba and used frying oil.

  • Número de páginas: 15

  • Marcelle Dias dos Reis
  • Luana de Oliveira Santos
  • Andressa da Silva Antunes
  • Cristina Maria Barra
  • Sheisi Fonseca Leite da Silva Rocha
  • Otavio Raymundo Lã
  • Rosane Nora Castro
  • Matthieu Tubino
  • Acácia Adriana Salomão
  • Willian Leonardo Gomes da Silva
  • JOSE GERALDO ROCHA JUNIOR
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