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capa do ebook AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE SUMO DE LIMÃO PARA A DESCONTAMINAÇÃO DE OSTRAS (Crassostrea gigas) ARTIFICIALMENTE CONTAMINADAS

AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE SUMO DE LIMÃO PARA A DESCONTAMINAÇÃO DE OSTRAS (Crassostrea gigas) ARTIFICIALMENTE CONTAMINADAS

O estado de Santa Catarina é

responsável por 98% da produção de ostras

e mexilhões no Brasil e compete ao mesmo

garantir a qualidade desses moluscos.

A legislação (Portaria SAR nº. 12/2017)

estabelece critérios para o monitoramento de

moluscos bivalves de acordo com a contagem

de Escherichia coli (NMP/100g), que é indicativa

para contaminação fecal. O consumo dessas

ostras in natura aumenta o risco de doença

transmitida por alimentos. Considerando que,

tradicionalmente ocorre a adição do sumo

de limão no consumo de ostras cruas, esta

pesquisa tem como objetivo avaliar o potencial

de descontaminação de E. coli com adição de

sumo de limão em ostras (Crassostrea gigas)

observando a influência dos tempos de contato

na redução da contagem microbiana. Amostras

de ostras e água salina foram coletadas em

Sambaqui, Florianópolis – SC em abril/2018. As

ostras dispostas em aquários com água salina

contaminadas com E. coli na concentração

necessária para atingir aproximadamente 102

NMP/g. Após a bioacumulação, por 20 horas, as

amostras foram marinadas em sumo de limão e

analisadas em triplicata para coliformes a 45°C

em NMP/g nos tempos: zero, um, cinco e quinze

minutos em marinação. Foi possível concluir que

o tratamento com sumo de limão em um minuto

é efetivo na redução da contagem microbiana,

podendo ser uma alternativa para diminuir o

risco do consumo de ostras sem tratamento

térmico. Não foram observadas evidências que

a marinação por períodos mais longos aumente

o potencial de descontaminação.

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AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE SUMO DE LIMÃO PARA A DESCONTAMINAÇÃO DE OSTRAS (Crassostrea gigas) ARTIFICIALMENTE CONTAMINADAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.40819240512

  • Palavras-chave: Moluscos bivalves; Escherichia coli; Citrus latifólia.

  • Keywords: Bivalve molluscs; Escherichia coli; Citrus latifólia

  • Abstract:

    The state of Santa Catarina is

    responsible for 98% of the oysters and mussels

    production in Brazil and is responsableto ensure

    the quality of these molluscs. The legislation

    (Portaria SAR nº. 12/2017) establishes criteria

    for bivalve molluscs monitoring according to the

    Escherichia coli count (NMP / 100g), which is an

    indicative of fecal contamination. Consumption

    of these oysters in natura increases the risk of

    foodborne illness. Considering that lemon juice

    is traditionally added when raw oysters are

    consumed, the aim of this work is to evaluate the

    decontamination potential of E. coli by addition

    of lemon juice in oysters (Crassostrea gigas),

    observing the influence of differents times of

    contact on the microbial counts reduction.

    Samples of oysters and saline water were collected in Sambaqui, Florianópolis - SC

    in April / 2018. The oysters were arranged in aquaria with saline water contaminated

    by E. coli at concentration necessary to reach approximately 102 NMP / g. After 20

    hours of bioaccumulation the samples were marinated in lemon juice and coliforms at

    45 ° C in NMP / g were analyzed in triplicate after zero, one, five and fifteen minutes in

    marination. It was possible to conclud that the treatment with lemon juice in one minute

    is effective in reducing the microbial count, and may be an alternative to reduce the

    risk of oyster consumption without heat treatment. No evidence has been found that

    marination over longer periods increases decontamination potential.

  • Número de páginas: 15

  • Deise Helena Baggio Ribeiro
  • Beatriz Oliveira Cardoso
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