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capa do ebook AVALIAÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA DE HEPATITE B NO BRASIL, ENTRE O PERÍODO DE 2009 A 2018

AVALIAÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA DE HEPATITE B NO BRASIL, ENTRE O PERÍODO DE 2009 A 2018

Introdução: A hepatite B é causada por um vírus da família HepaDNA e tem como principal forma de transmissão o contato com fluidos corporais. Sua infecção é considerada um problema de saúde pública no Brasil. Apesar desse contexto, espera-se que a existência de vacinação contra o vírus, bem como a conscientização dos principais grupos de riscos (profissionais de saúde, usuários de drogas intravenosas, promiscuidade e pacientes em hemodiálise) tenham impactado positivamente a taxa de incidência da doença nos últimos anos no país. A análise desse dado epidemiológico é essencial para avaliar a eficácia das estratégias já propostas no país. Objetivos: Observar e descrever a taxa de incidência da hepatite B no Brasil, durante os últimos 10 e analisar o seu comportamento ao longo desse período. Metodologia: Foram analisadas as taxas de incidência de hepatite B, publicadas pelo Ministério da Saúde, através da Secretária de Vigilância em Saúde, em seu Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, do ano de 2009 a 2018. Resultados: A observação desses dados revela que a incidência da hepatite B variou entre 8,7 a 6,7 casos por 100.000 habitantes, durante o período estudado. A maior taxa ocorreu no ano de 2011, e o menor, no ano de 2018. Além disso, a incidência da doença no Brasil se encontra em queda desde o ano de 2012. Conclusão: Apesar do declínio identificado nos últimos anos na taxa de incidência da hepatite B no Brasil, os números ainda são superiores aos de localidades com maior Índice de Desenvolvimento Humano, a exemplo de Estados Unidos e o continente Europeu. Além disso, deve-se considerar na análise de dados a existência de casos não notificados. Sendo assim, o reforço e continuidade das medidas de prevenção à infecção, como campanhas de vacinação e identificação e conscientização dos grupos de risco se fazem imperativo na redução da taxa para os anos seguintes.

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AVALIAÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA DE HEPATITE B NO BRASIL, ENTRE O PERÍODO DE 2009 A 2018

  • DOI: 10.22533/at.ed.6262112055

  • Palavras-chave: Hepatite B; Epidemiologia; Incidência

  • Keywords: Hepatitis B; Epidemiology; Incidence

  • Abstract:

    Introduction: Hepatitis B is caused by a virus of the HepaDNA family and its main form of transmission is contact with body fluids. Its infection is considered a public health problem in Brazil. Despite this context, it is expected that the existence of vaccination against the virus, as well as awareness of the main risk groups (health professionals, intravenous drug users, promiscuity and hemodialysis patients) have positively impacted the disease incidence rate in recent years in the country. The analysis of this epidemiological data is essential to assess the effectiveness of the strategies already proposed in the country. Objectives: To observe and describe the incidence rate of hepatitis B in Brazil, during the last 10 years and to analyze its behavior over that period. Methodology: Hepatitis B incidence rates, published by the Ministry of Health, through the Health Surveillance Secretary in its Department of Chronic Conditions and Sexually Transmitted Infections, from 2009 to 2018, were analyzed. Results: Observation of these data reveals that the incidence of hepatitis B varied between 8.7 to 6.7 cases per 100,000 inhabitants, during the studied period. The highest rate occurred in 2011, and the lowest, in 2018. In addition, the incidence of the disease in Brazil has been declining since 2012. Conclusion: Despite the decline identified in recent years in the incidence rate of hepatitis B in Brazil, the numbers are still higher than in places with a higher Human Development Index, such as the United States and the European continent. In addition, the existence of unreported cases should be considered in the data analysis. Therefore, the reinforcement and continuity of infection prevention measures, such as vaccination campaigns and the identification and awareness of groups at risk, are imperative in reducing the rate for the following years.

     


     
     
     

  • Número de páginas: 8

  • Felipe Xavier Camargo
  • Victor de Lima Lacerda
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