A pandemia do Corona Virus (Covid-19) no ano de 2020, contribuiu para que o uso da Ivermectina, fosse amplamente difundido pela população. Mesmo sem estudos comprobatórios  sobre seu mecanismo de ação profilático, tem sido observado  que a sua produção aumentou de modo exponencial. Assim, este estudo tem como objetivo realizar o controle de qualidade da matéria-prima e de comprimidos (referência, genérico e similar) comercializados no município de Campo Grande - MS. As análises na matéria-prima foram realizadas conforme preconizado pela Farmacopeia Internacional 9ª edição e pelo certificado emitido pelo fornecedor nacional, sendo realizados testes de análise organoléptica, faixa de fusão e solubilidade. Nos comprimidos, foram realizados os ensaios conforme a Farmacopeia Brasileira 6ª edição, como a análise organoléptica, determinação do peso, teste de dureza e desintegração. E para o doseamento foi realizado um  procedimento adaptado. A amostra da matéria-prima, foi aprovada nos testes de análise organoléptica e solubilidade e reprovada na análise da faixa de fusão, com resultado de 205 a 215°C sendo o aceitável 157ºC, indicando presença de impurezas. Quanto às amostras de comprimidos, foram aprovados no teste de análise das embalagens e organolépticas, determinação do peso médio, teste de dureza e desintegração. Os resultados do teste de doseamento não foram, conforme o preconizado. Todavia, esses resultados não podem ser atribuídos a desvio de qualidade, uma vez que foi aplicado um método não oficial, sendo sugerido novas análises para a validação da técnica.