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AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS À EXODONTIA EM PACIENTES COM HEMOFILIA A E B

Introdução: A exodontia é um procedimento comum na prática odontológica, mas pode representar riscos significativos em pacientes com distúrbios hemorrágicos, como a hemofilia A e B. Essas condições genéticas afetam os fatores VIII e IX da coagulação, respectivamente, tornando essencial o planejamento cuidadoso e a adoção de protocolos específicos para evitar complicações. Objetivo: Avaliar a incidência e os tipos de complicações hemorrágicas associadas à exodontia em pacientes diagnosticados com hemofilia A e B, considerando variáveis como tipo de hemofilia, grau de deficiência, uso de profilaxia e técnicas cirúrgicas empregadas. Metodologia: Revisão baseada em artigos das bases PubMed, LILACS e BVS. Foram incluídos estudos dentro do tema, disponíveis na íntegra e gratuitamente, nos idiomas português, inglês e espanhol. Excluíram-se duplicados e trabalhos fora do escopo. Resultados: A incidência de complicações hemorrágicas foi de aproximadamente 6%, sendo mais frequente em pacientes com hemofilia grave que não receberam profilaxia adequada. As complicações mais comuns foram sangramento prolongado e dor pós-operatória. Pacientes que receberam reposição profilática de fator de coagulação apresentaram menor taxa de complicações. Não foram observadas infecções ou fraturas ósseas relacionadas ao procedimento. Conclusão: A exodontia em pacientes com hemofilia A e B pode ser realizada com segurança, desde que precedida por avaliação hematológica e administração adequada de fator de coagulação. A adoção de protocolos específicos e o acompanhamento multidisciplinar são fundamentais para minimizar riscos e garantir a eficácia do tratamento odontológico nesses pacientes.Introdução: A exodontia é um procedimento comum na prática odontológica, mas pode representar riscos significativos em pacientes com distúrbios hemorrágicos, como a hemofilia A e B. Essas condições genéticas afetam os fatores VIII e IX da coagulação, respectivamente, tornando essencial o planejamento cuidadoso e a adoção de protocolos específicos para evitar complicações. Objetivo: Avaliar a incidência e os tipos de complicações hemorrágicas associadas à exodontia em pacientes diagnosticados com hemofilia A e B, considerando variáveis como tipo de hemofilia, grau de deficiência, uso de profilaxia e técnicas cirúrgicas empregadas. Metodologia: Revisão baseada em artigos das bases PubMed, LILACS e BVS. Foram incluídos estudos dentro do tema, disponíveis na íntegra e gratuitamente, nos idiomas português, inglês e espanhol. Excluíram-se duplicados e trabalhos fora do escopo. Resultados: A incidência de complicações hemorrágicas foi de aproximadamente 6%, sendo mais frequente em pacientes com hemofilia grave que não receberam profilaxia adequada. As complicações mais comuns foram sangramento prolongado e dor pós-operatória. Pacientes que receberam reposição profilática de fator de coagulação apresentaram menor taxa de complicações. Não foram observadas infecções ou fraturas ósseas relacionadas ao procedimento. Conclusão: A exodontia em pacientes com hemofilia A e B pode ser realizada com segurança, desde que precedida por avaliação hematológica e administração adequada de fator de coagulação. A adoção de protocolos específicos e o acompanhamento multidisciplinar são fundamentais para minimizar riscos e garantir a eficácia do tratamento odontológico nesses pacientes.
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AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS À EXODONTIA EM PACIENTES COM HEMOFILIA A E B

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.8631825010811

  • Palavras-chave: Hemofilia A. Hemofilia B. Exodontia. Complicações Intraoperatórias. Hemorragia.

  • Keywords: Hemophilia A. Hemophilia B. Tooth extraction. Intraoperative complications. Hemorrhage.

  • Abstract: Introduction: Tooth extraction is a common procedure in dental practice, but it can pose significant risks in patients with bleeding disorders such as hemophilia A and B. These genetic conditions affect coagulation factors VIII and IX, respectively, making careful planning and the adoption of specific protocols essential to avoid complications. Objective: To evaluate the incidence and types of bleeding complications associated with tooth extraction in patients diagnosed with hemophilia A and B, considering variables such as type of hemophilia, degree of deficiency, use of prophylaxis, and surgical techniques employed. Methodology: Review based on articles from PubMed, LILACS, and BVS databases. Studies within the topic, available in full and free of charge, in Portuguese, English, and Spanish were included. Duplicates and out-of-scope studies were excluded. Results: The incidence of bleeding complications was approximately 6%, being more frequent in patients with severe hemophilia who did not receive adequate prophylaxis. The most common complications were prolonged bleeding and postoperative pain. Patients who received prophylactic clotting factor replacement had a lower complication rate. No infections or bone fractures related to the procedure were observed. Conclusion: Tooth extraction in patients with hemophilia A and B can be performed safely, as long as it is preceded by a hematologic evaluation and appropriate clotting factor administration. Adopting specific protocols and multidisciplinary monitoring are essential to minimize risks and ensure the effectiveness of dental treatment in these patients.d

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