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capa do ebook AVALIAÇÃO DA FIBROSE NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA PELA ELASTOGRAFIA HEPÁTICA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

AVALIAÇÃO DA FIBROSE NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA PELA ELASTOGRAFIA HEPÁTICA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

A Doença Gordurosa Não Alcoólica do Fígado (DHGNA) vem ascendendo na sociedade como principal causa de doença crônica parenquimatosa do fígado. É uma doença poligênica e multifatorial, cujos principais fatores de risco são os componentes da síndrome metabólica. Representa um espectro de condições clínico-patológicas, incluindo desde esteatose à esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) e desfechos como cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC). Por ser a variável de maior impacto prognóstico, a avaliação seria da fibrose hepática torna-se importante, reforçando a necessidade de opções menos invasivas em relação à biópsia hepática. OBJETIVO: Caracterizar a amostra de pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) que realizaram elastografia hepática por ressonância magnética (ERM). MÉTODO: O estudo é descritivo, baseado em dados secundários, com pacientes com diagnóstico de DHGNA que realizaram ERM em centro de referência de Salvador-BA no período de 2015 a 2019. As variáveis estudadas foram dados sócio-demográficos, parâmetros clínicos e laboratoriais e grau de fibrose. Para caracterização da amostra foram calculados média, desvio-padrão para variáveis numéricas e proporção para variáveis categóricas. RESULTADOS: Foram estudados 56 pacientes com média de idade de 54,7 anos. Foi observado DM2 em 16 (28,5%), dislipidemia em 23 (41%), HAS em 25 (44,6%) e obesidade em 16 (28,5%) pacientes. Houve desfecho de cirrose em 9 pacientes (16,1%) e CHC em 1 (1,7%). A avaliação da rigidez hepática mostrou valor médio de onda de 3,5±2,4kPa, sendo que 30 (53,5%) apresentaram F0, 13 (21,2%) F1/F2, 11 (19,7%) F3/F4 e 1 (1,7%) apresentou sobrecarga de ferro, impedindo a mensuração do grau de fibrose. O PDFF (Proton Density Fat Fraction) médio foi de 14,1±9,2%. CONCLUSÃO: Os resultados concordaram com a literatura na correlação com a síndrome metabólica. Em relação à fibrose não foi possível fazer tal comparação, pois a literatura carece de estudos que possibilitem comparação com os resultados obtidos.

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AVALIAÇÃO DA FIBROSE NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA PELA ELASTOGRAFIA HEPÁTICA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

  • DOI: 10.22533/at.ed.6562103036

  • Palavras-chave: Esteatose Hepática; Síndrome Metabólica; Hepatopatia

  • Keywords: Liver steatosis; Metabolic syndrome; Hepatopathy

  • Abstract:

    Non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) is rising in society as the main cause of chronic parenchymal liver disease. It is a polygenic and multifactorial disease, whose main risk factors are the components of the metabolic syndrome. It represents a spectrum of clinical and pathological conditions, including from steatosis to non-alcoholic steatohepatitis (NASH) and outcomes such as cirrhosis and hepatocellular carcinoma (HCC). As it is the variable with the greatest prognostic impact, the assessment of hepatic fibrosis becomes important, reinforcing the need for less invasive options in relation to liver biopsy. OBJECTIVE: To characterize the sample of patients with non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) who subjected to Magnetic Resonance Elastography of Liver (MRE). METHOD: The study is descriptive, based on secondary data, with patients diagnosed with NAFLD who subjected MRE in a reference center in Salvador-BA in the period from 2015 to 2019. The variables studied were socio-demographic data, clinical and laboratory parameters and degree of fibrosis. To characterize the sample, mean, standard deviation for numerical variables and proportion for categorical variables were calculated. RESULTS: 56 patients with a mean age of 54.7 years were studied. DM2 was observed in 16 (28.5%), dyslipidemia in 23 (41%), HAS in 25 (44.6%) and obesity in 16 (28.5%) patients. There was an outcome of cirrhosis in 9 patients (16.1%) and HCC in 1 (1.7%). The assessment of liver stiffness showed a mean wave value of 3.5 ± 2.4kPa, with 30 (53.5%) presenting F0, 13 (21.2%) F1 / F2, 11 (19.7%) F3 / F4 and 1 (1.7%) presented iron overload, preventing the measurement of the degree of fibrosis. The average PDFF (Proton Density Fat Fraction) was 14.1 ± 9.2%. CONCLUSION: The results agreed with the literature in the correlation with the metabolic syndrome. In relation to fibrosis, it was not possible to make such a comparison, since the literature lacks studies that enable comparison with the results obtained.

  • Número de páginas: 14

  • Yasmim Machado Chaves de Castro
  • Anna Carolina Maia Mata Hermida
  • Carolina Souza de Melo
  • Victor Lemos Costa
  • Ylanna Fortes Fonseca
  • André Castro Lyra
  • Fernanda Dias Gonzalez
  • Thais Dias Gonzalez
  • Lourianne Nascimento Cavalcante
  • Nelma Pereira de Santana
  • Amanda Alves Silva
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