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capa do ebook Avaliação da condição de saúde bucal de pacientes internados em unidade de terapia intensiva

Avaliação da condição de saúde bucal de pacientes internados em unidade de terapia intensiva

Objetivos: Avaliar a condição de

saúde bucal de pacientes internados em uma

unidade de terapia intensiva (UTI) cardiológica.

Materiais e Métodos: Amostra de conveniência

composta por 104 pacientes, faixa etária de 34

a 93 anos, ambos os gêneros. Os dados gerais

e informações sobre o quadro de saúde foram

obtidos por meio dos prontuários e entrevistas.

Os dados referentes, principalmente, em

relação à presença de saburra lingual,

próteses e processo inflamatório gengival

foram registrados em fichas individualizadas.

Foi realizado o teste t de uma amostragem

entre as proporções para determinar se houve

diferença significativa entre as percentagens (p

< 0,05). Quando a análise de um determinado

parâmetro, envolveu múltiplos testes do mesmo

tipo, o teorema de Bonferroni foi utilizado para

ajustar o nível de alfa crítico.

Resultados: Atividades de higienização bucal

são realizadas na UTI (p = 0,0000), em sua

maioria, 02 vezes por dia (p ˂ 0,025). A saburra

em toda a extensão da língua esteve evidente

na maioria, em 38 pacientes (36,54%) (p ˂

0,008). Observou-se a ausência de processo

inflamatório gengival em 35 pacientes (33,65%)

(p ˂ 0,005) e 80,77% da amostra (p = 0,0000)

são dentados. Pacientes conscientes (sem

sedação), independente da frequência de

higienização bucal, apresentam saburra lingual.

Conclusões: As condutas de higienização

bucal realizadas nas UTIs não são efetivas para a remoção da saburra lingual e a

maioria dos pacientes apresenta um tempo de internação na UTI igual ou superior

a 48 horas (período crítico). O perfil dos pacientes internados na UTI desse estudo

necessita de assistência integral nas condutas preventivas, educacionais e clínicas de

promoção de saúde bucal.

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Avaliação da condição de saúde bucal de pacientes internados em unidade de terapia intensiva

  • DOI: 10.22533/at.ed.2651929032

  • Palavras-chave: Unidades de Terapia Intensiva; Higiene bucal; Biofilme dentário; Infecção Hospitalar; Unidade Hospitalar de Odontologia

  • Keywords: Intensive Care Units; Oral hygiene; Dental Biofilm; Cross Infection; Hospital Dental Unit

  • Abstract:

    Purpose: Assessing the oral health condition of patients hospitalized in a

    cardiology intensive care unit (ICU).

    Materials and Methods: Convenience sample encompassing 104 patients, from both

    sexes, in the age group 34 to 93 years. General data and information about health

    profile were collected from medical reports and through interviews. Data about white

    tongue, prosthesis and gingival inflammation processes were recorded in individual

    files. The t test was applied to find whether there were significant differences between

    percentages (p<0.5). The Bonferroni theorem was used to adjust the critical alpha level

    when the analysis of a certain parameter involved multiple tests of the same kind.

    Results: Oral hygiene activities are performed in the ICU (p = 0.0000) usually two

    times a day (p<0.025). Most patients had white coat on the entire tongue: 38 patients

    (36.54%) (p<0.008). There was no gingival inflammation process in 35 patients (33.65%)

    (p ˂ 0.005) and 80.77% of the sample (p = 0,0000) were toothed. Awaken patients (not

    sedated) had white tongue, regardless of oral hygiene frequency.

    Conclusion: Oral hygiene procedures in place in the ICU are not effective to remove

    white tongue and most patients stay in it for 48 hours or more (critical period). Patients

    participating in our research need complete assistance during prevention, educational

    and clinical procedures adopted for oral health promotion.

  • Número de páginas: 15

  • Tatiane Maciel de Carvalho
  • Priscila Paganini Costa
  • Ana Cristina Barreto Bezerra
  • Maria Gabriela Haye Biazevic
  • Alexandre Franco Miranda
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