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AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA: UMA DISCUSSÃO NO ESCOPO DA COMPLEXIDADE INSTITUCIONAL E RESPOSTAS ORGANIZACIONAIS

O objetivo deste ensaio foi discutir a complexidade de lógicas institucionais que permeia o atendimento à previsão constitucional de autonomia das universidades brasileiras, bem como o padrão diferenciado de respostas organizacionais predominante entre universidades públicas, públicas paulistas e privadas. A partir da discussão desenvolvida foi possível apreender algumas questões que podem ser foco de estudos futuros. Observa-se que a complexidade institucional no âmbito da autonomia universitária se manifesta na existência de mais de uma lógica afetando as instituições de ensino: liberdade institucional e liberdade acadêmica; mas não necessariamente há incompatibilidade entre tais lógicas, uma vez que, apesar de as universidades públicas e privadas em geral tratá-las como conflitantes, as universidades do modelo de autonomia paulista aparentemente conseguem conjugá-las, demonstrando que elas podem ser complementares. Além disso, em função da heterogeneidade de organizações de ensino superior, no que tange à estrutura, governança, propriedade e identidade, respostas diferenciadas à complexidade institucional podem ser observadas.

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AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA: UMA DISCUSSÃO NO ESCOPO DA COMPLEXIDADE INSTITUCIONAL E RESPOSTAS ORGANIZACIONAIS

  • DOI: 10.22533/at.ed.8342321072

  • Palavras-chave: Complexidade Institucional; Respostas Organizacionais; Autonomia Universitária; Liberdade Institucional; Liberdade Acadêmica.

  • Keywords: Institutional Complexity; Organizational Responses; University Autonomy; Institutional Freedom; Academic Freedom.

  • Abstract:

    The purpose of this essay was to discuss the complexity of institutional logic that permeates compliance with the constitutional provision of autonomy of Brazilian universities, as well as the differentiated pattern of organizational responses predominant among public, public and private universities in São Paulo. From the developed discussion, it was possible to apprehend some issues that may be the focus of future studies. It is observed that the institutional complexity within the scope of university autonomy manifests itself in the existence of more than one logic affecting educational institutions: institutional freedom and academic freedom; but there is not necessarily incompatibility between such logics, since, although public and private universities in general treat them as conflicting, the universities of the São Paulo autonomy model apparently manage to combine them, demonstrating that they can be complementary. Furthermore, due to the heterogeneity of higher education organizations in terms of structure, governance, ownership and identity, different responses to institutional complexity can be observed.

  • THAÍS ALVES DA SILVA
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