AUTONOMIA DO PACIENTE NO PROCESSO DE VIVER COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO
Objetivo: discutir o cuidado de enfermagem centrado no cliente com DCNT, como suporte e incentivo à autonomia para o autocuidado no âmbito da atenção hospitalar. Método: estudo qualitativo, descritivo do tipo etnográfico. A coleta de dados foi desenvolvida no período de janeiro a junho de 2017 com pacientes hospitalizados e equipe de enfermagem nas clínicas médica masculina e feminina do hospital universitário, mediante as técnicas de observação participante e entrevista semi-estruturada seguida de análise de conteúdo. Resultados: a categoria autonomia e liberdade identificou nas falas dos pacientes que estava relacionada com a liberdade de realizar as atividades e fazer as suas próprias escolhas sem depender de outras pessoas. Na categoria autonomia e inform(Ação) observou-se uma contradição no discurso dos pacientes com os profissionais. Os primeiros dizem precisar de mais informações, que estão relacionadas ao estado de saúde e o esclarecimento das dúvidas. Enquanto os profissionais relatam que a forma de considerar a autonomia do paciente é oferecer orientações e informações relacionadas ao tratamento e ao estado de saúde. Na terceira categoria autonomia e realiz(Ação) os pacientes hospitalizados disseram não depender de outras pessoas para realizar as suas atividades de vida diária. Em contrapartida, trazem em seus discursos que os cuidados relacionados às necessidades básicas estão focados no outro. Já a última categoria, autonomia e cultura, aborda as várias formas de cultura, dentre elas a organizacional, por meio das rotinas e regras institucionais; a do modelo biomédico e o processo saúde doença e a do gênero e papéis sociais. Considerações Finais: as entrevistas permitiram ouvir as pessoas em momentos de vulnerabilidades, adoecidas e sob o controle da equipe de saúde, além de perceber como era desenvolvido o cuidado junto a esses pacientes, a forma como eram estimulados o autocuidado e a autonomia e a competência para cuidar do outro.
AUTONOMIA DO PACIENTE NO PROCESSO DE VIVER COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO
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DOI: 10.22533/at.ed.6592109021
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Palavras-chave: Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Hospitalização; Cultura; Autonomia Pessoal
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Keywords: Nursing; Nursing Care; Hospitalization; Culture; Personal Autonomy
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Abstract:
Objective: to discuss client-centered nursing care with DCNT, as support and incentive to autonomy for self-care in the context of hospital care. Method: qualitative, descriptive study of the ethnographic type. Data collection was developed from January to June 2017 with hospitalized patients and nursing staff in the male and female medical clinics of the university hospital, through the techniques of participant observation and semi-structured interview followed by content analysis. Results: the category autonomy and freedom identified in the patients' statements that it was related to the freedom to perform the activities and make their own choices without relying on other people. In the category autonomy and inform(Action) a contradiction was observed in the discourse of patients with professionals. The former say they need more information, which are related to the state of health and the clarification of doubts. While professionals report that the way to consider patient autonomy is to provide guidance and information related to treatment and health status. In the third category autonomy and perform(Action) hospitalized patients said they did not depend on other people to perform their activities of daily living. On the other hand, they bring in their discourses that care related to basic needs is focused on the other. The last category, autonomy and culture, addresses the various forms of culture, including organizational, through routines and institutional rules; the biomedical model and the health-disease process and that of gender and social roles. Final Considerations: the interviews allowed us to listen to people in moments of vulnerability, lost and under the control of the health team, besides realizing how care was developed with these patients, how self-care and autonomy and competence to care for others were encouraged.
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Número de páginas: 20
- Fátima Helena do Espírito Santo
- Leila Leontina do Couto
- Felipe Guimarães Tavares
- Donizete Vago Daher
- Maria de Nazaré de Souza Ribeiro
- Carla Lube de Pinho Chibante