AUTOMEDICAÇÃO NO CONTEXTO DO ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO: VIVÊNCIAS DE PROFISSIONAIS
É frequente na prática do
fisioterapeuta, observar pacientes realizando
automedicação, tendo em vista que grande
parte procura o serviço da fisioterapia por
queixas álgicas. Os fármacos podem influenciar
no tratamento terapêutico, mascarando o efeito
analgésico proporcionado pela fisioterapia.
Esta problemática surge quando o indivíduo
sem diagnóstico administra fármacos na
dosagem e horários aleatórios, podendo
gerar consequências graves e até letais.
Portanto objetivou-se investigar os hábitos
de automedicação em um grupo de pessoas
da cidade de Capão da Canoa-RS, assim
como identificar as medicações mais vendidas
sem prescrição médica. Para tal, foi aplicado
questionário para 50 pessoas - aleatoriamente
- com as seguintes perguntas: 1)Você já fez uso
de medicação sem orientação medica? Se sim,
quem indicou? 2)Teve alguma complicação
por uso inadequado da medicação? Além
disso, seis atendentes de farmácias da cidade
foram entrevistados sobre as medicações
mais vendidas sem prescrição médica. Dos 50
indivíduos entrevistados, 95% já fizeram uso
de medicações sem prescrição médica, destes
50% foram indicados por parente, 30% por
pesquisa na internet, 18% por vizinho e 2% por
outros meios. Ainda 50% tiveram complicações,
sendo elas: alergia, dores de estômago
e perca do efeito do anticoncepcional. As
medicações mais procuradas sem indicação
médica são paracetamol (80%), dipirona
(11%) e dipirona associada à orfenadrina e
cafeína (9%). A presente pesquisa representa
o primeiro passo na obtenção de informações
sob o índice de pessoas que se automedicam
e quais medicações mais procuradas sem
prescrição médica, buscando futuramente
realizar campanhas -fisioterapia preventivade
conscientização sobre os riscos da
automedicação.
AUTOMEDICAÇÃO NO CONTEXTO DO ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO: VIVÊNCIAS DE PROFISSIONAIS
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DOI: 10.22533/at.ed.5581907039
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Palavras-chave: Fisioterapia Preventiva, Automedicação, Importância, Prescrição medica.
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Keywords: Preventive Physiotherapy, Self-medication, Importance, Medical prescription
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Abstract:
It is frequent in the practice of the physiotherapist to observe patients
performing self-medication, considering that most of them seek the physiotherapy
service for painful complaints. Drugs may influence therapeutic treatment, masking the
analgesic effect provided by physiotherapy. This problem arises when the undiagnosed
individual administers drugs in the dosage and at random times, and can generate
serious and even lethal consequences. Therefore, it was aimed to investigate the selfmedication
habits in a group of people from the city of Capão da Canoa-RS, as well as
to identify the most sold medications without a prescription. To do this, a questionnaire
was applied to 50 people - randomly - with the following questions: 1) Have you
ever used medication without medical advice? If yes, who indicated? 2) Had any
complications due to inappropriate medication use? In addition, six pharmacy clerks
in the city were interviewed about the top-selling medications without a prescription.
Of the 50 individuals interviewed, 95% have used nonprescription medications, 50%
of them were indicated by relatives, 30% were surveyed on the Internet, 18% were
neighbors and 2% were other people. More, 50% had complications, being: allergy,
stomach pains and loss of the contraceptive effect. The most sought-after medications
without medical indication are paracetamol (80%), dipyrone (11%) and diphenone
associated with orphenadrine and caffeine (9%). The present research represents the
first step in obtaining information under the index of people who self-medicate and
which medications are most sought after without medical prescription, in the future
seeking to carry out campaigns - preventive physiotherapy - to raise awareness about
the risks of self-medication.
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Número de páginas: 15
- Victoria Maria Ritter de Souza
- Carolina Pacheco de Freitas Thomazi
- Ibsen Diarlei da Silva
- Maria Amélia Bagatini