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capa do ebook Autoagressão versus comportamento suicída

Autoagressão versus comportamento suicída

Automutilação é o ato de lesar o

próprio corpo, até o ponto de cortar ou destruir

permanentemente um membro ou outra parte

essencial do corpo. O termo suicídio pode ser

nomeado como morte voluntária, intencional

ou autoinfligida, este envolve vários fatores

socioculturais, genéticos, psicodinâmicos,

filosófico-existenciais e ambientais. Para

a Organização Mundial da Saúde (OMS)

o suicídio pode ser conceituado como ato

deliberado e levado a cabo por alguém que

tem plena consciência de seu resultado final.

Dessa forma, o paciente suicida deseja finalizar

sua própria vida diferente daquele que se

autoflagela. Este estudo objetiva esclarecer por

meio de uma revisão de literatura a diferença

entre autoagressão e comportamento suicida.

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica a

respeito da diferença entre autoagressão e

comportamento suicida. Para confeccioná-lo

utilizou-se dados estatísticos e bases teóricas.

Segundo o DSM-V, o indivíduo que se auto

flagela declara uma ausência de intenção

suicida ou pode-se inferir sua intenção através

de um comportamento repetido, em que ele

sabe que provavelmente não resultará em

morte. Sendo assim, a intenção da pessoa que

se auto agride não é provocar o fim de sua

vida, mas causar um flagelo que o “distraia” de

sua dor emocional. Dessa forma são situações

clínicas diferentes e carecem terapêuticas e

abordagens psicológicas diferentes, visando

um bem-estar global do paciente em questão.

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Autoagressão versus comportamento suicída

  • DOI: 10.22533/at.ed.3431915027

  • Palavras-chave: Autoagressão, suicídio, transtornos mentais.

  • Keywords: Self-injury, suicide, mental disorder

  • Abstract:

    Self-injury is the act of injuring ones own body to the point of permanently

    cutting or destroying a limb or other essential part of the body. The term suicide can

    be named as voluntary, intentional, or self-inflicted death, which involves various

    sociocultural, genetic, psychodynamic, philosophical, existential and environmental

    factors. For the World Health Organization (WHO) suicide can be conceptualized as a

    deliberate act and carried out by someone who is fully aware of the end. In this way,

    the suicidal patient wishes to finalize his own life, different from the self-flagellating

    one. This study aims to clarify by means of a literature review the difference between

    self-harm and suicidal behavior. This is a literature review on the difference between

    self-harm and suicidal behavior. To prepare it, statistical data and theoretical bases

    were used. According to the DSM-V, the self-injurers declares an absence of suicidal

    intention or can infer his intention through repeated behavior, in which he knows that

    probably will not result in death. Therefore, the intention of the self-injury person is not

    to cause the end of their life, but to cause a scourge that “distracts” them from their

    emotional pain. In this way they are different clinical situations and they need different

    therapies and psychological approaches, aiming at a global well-being of the patient in

    question.

  • Número de páginas: 15

  • Lethicia Araujo Cordeiro
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