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capa do ebook ATUALIZAÇÕES DA CORTICOTERAPIA NOS PACIENTES EM SUPORTE VENTILATÓRIO PELA COVID-19

ATUALIZAÇÕES DA CORTICOTERAPIA NOS PACIENTES EM SUPORTE VENTILATÓRIO PELA COVID-19

Introdução:  O novo Coronavírus (SARS-CoV-2) é um grupo com genoma de RNA em fita simples que é capaz de desencadear principalmente infecção do trato respiratório associado a uma sintomatologia leve. Contudo, uma parcela de indivíduos evolui para Síndrome Respiratória Aguda Grave. Dessa forma, tornou-se necessário a implementação de um tratamento eficaz com impacto na morbimortalidade destes indivíduos. Objetivo: Analisar os desfechos da COVID-19 relacionado ao uso de corticoide. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, realizada a partir da busca de publicações científicas indexadas nas bases de dados do PubMed, UpToDate e Scielo. Foram selecionados artigos publicados de setembro de 2020 a abril de 2021 que abordam o uso de corticosteroides em pacientes hospitalizados. Discussão: Em março de 2020, foi mencionado no Plano de Diagnóstico e Tratamento de Pneumonia do Novo Coronavírus na China a indicação para o uso de corticosteroides em baixa dose e curta duração em pacientes graves. Com base nisso, vários estudos foram desenvolvidos para avaliar a eficácia do uso desses medicamentos. A OMS recomenda a não utilização de corticosteroides em pacientes não graves, baseado no estudo RECOVERY que demonstrou redução na mortalidade nos pacientes em uso de dexametasona por até 10 dias, que estejam em suporte ventilatório por oxigenioterapia. No entanto, não houve evidência de que a dexametasona fornece qualquer benefício entre os pacientes que não estavam recebendo suporte respiratório. O estudo Ho KS, Narasimhan B, Difabrizio L, et al. evidenciou uma redução nas admissões na UTI quando iniciado corticoterapia dentro de 7 dias da admissão, contrapondo o estudo RECOVERY, que evidenciou benefício maior em iniciar o tratamento com corticoterapia após 7 dias do início dos sintomas. Conclusão Evidenciou-se a presença de desfechos favoráveis com o uso da corticoterapia em pacientes com suporte ventilatório.

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ATUALIZAÇÕES DA CORTICOTERAPIA NOS PACIENTES EM SUPORTE VENTILATÓRIO PELA COVID-19

  • DOI: 10.22533/at.ed.59421020920

  • Palavras-chave: Infecção por Coronavírus; Mortalidade; Corticoterapia; Suporte ventilatório.

  • Keywords: Coronavirus Infection; Corticotherapy; Ventilatory support; Respiratory Support.

  • Abstract:

    Introduction: SARS-CoV-2 is the name given to a group of +ssRNA viruses capable of causing respiratory tract infections marked by generally mild symptoms in most individuals. A smaller portion of cases, however, can become greatly aggravated and progress into severe acute respiratory syndrome.

    Given this, it became necessary to implement an effective treatment capable of positively impacting the morbidity and mortality of these cases. Objective: Analyze COVID-19 cases that employed Corticotherapy, and evaluate how it affected their outcomes. Methodology: The following is a systematic literature review of scientific publications indexed in the PubMed, UpToDate and Scielo Databases. The articles chosen for evaluation by this study were published between September 2020 and April 2021, and address the use of corticosteroids in hospitalized patients. Discussion:  In China, on March 2020, the Diagnosis and Treatment Protocol for Novel Coronavirus Pneumonia mentioned that when treating critically ill patients, the use of small doses of corticosteroids for short periods of time was recommended to alleviate symptoms and improve patient prognoses. Following this, several studies were conducted in order to evaluate the effectiveness of these drugs. The WHO recommends avoiding the usage of corticosteroids in non-severe patients, based on the RECOVERY study, in which it was demonstrated that the use of dexamethasone for up to 10 days results in a reduction of mortality, but only among patients receiving respiratory support through oxygen supplementation. There was, however, no evidence in the randomized data that dexamethasone provided any benefit to patients who were not receiving respiratory support. Notably, the study by Ho KS, Narasimhan B, Difabrizio L, et al. showed a reduction in ICU admissions when steroid therapy was started within 7 days of admission, which stands in direct opposition to the aforementioned RECOVERY study, which pointed to greater benefits when starting steroid treatment 7 days after symptom onset. Conclusion: Decidedly, an improvement of patient outcomes when utilizing corticotherapy can be measured in patients that are receiving respiratory support.

  • Número de páginas: 12

  • Mary Lourdes Pinto de Oliveira
  • Daniele Silva Assis
  • Isabela Cássia Maia do Nascimento
  • Larissa Maia Lemos Barreto
  • Laura Carolina Araújo Borges
  • Letícia Esteves de Oliveira Silva
  • Lucca Penna Faria
  • Maria Alice Gonçalves Souza
  • Maytê Santana Resende Brito
  • Suelen da Costa Silva
  • Luiza Cotta Xavier
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