ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA PREVENÇÃO E NO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR
RESUMO: A alta incidência de infecção hospitalar em instituições de saúde sempre foi uma preocupação ao longo da história. Os pacientes internos são expostos aos micro-organismos presentes nas unidades hospitalares e constituem a principal causa dessas infecções. As medidas para o controle de infecções hospitalares são regulamentadas por um órgão prescritivo e normativo, denominado Comissão de Controle de Infecções Hospitalar (CCIH), onde, o combate de infecções hospitalares é oriundo de um trabalho conjunto, na conscientização dos profissionais de saúde, e o farmacêutico deve participar ativamente nas ações de prevenção e controle das infecções hospitalares, objetivando a redução das resistências microbianas, a fim de garantir o ambiente seguro e adequado para os pacientes. Assim, o presente trabalho teve como objetivo uma análise bibliográfica do perfil das infecções hospitalares, abordando aspectos históricos, perfil microbiológico das infecções, medidas de prevenção e controle, e a participação do profissional farmacêutico na prevenção e redução das infecções hospitalares. Realizou-se um levantamento bibliográfico de trabalhos publicados nas bases de dados como LILACS, MEDLINE, SciELO e Google acadêmico. A literatura descreve a infecção hospitalar como complicações relacionadas à assistência e uma das maiores causas de morbidade e mortalidade de pacientes hospitalares. Entretanto, metodologias e inovações produzidas ao longo do tempo, não foram capazes de exterminar a disseminação das infecções. Este cenário pode ser explicado devido ao mecanismo natural dos micro-organismos de sofrerem mutações para adaptação ao meio. Outra evidência é a equipe médica que não pratica rotineiramente as medidas de prevenção e controle, como a lavagem das mãos e o uso racional de antimicrobianos. Portanto, o controle e a prevenção das infecções devem ser contínuos, tamanha complexidade que este problema representa, e a prática destas ações devem ser atualizadas e verificadas com constância.
ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA PREVENÇÃO E NO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR
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DOI: 10.22533/at.ed.6102009108
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Palavras-chave: Farmacêutico. Infecções hospitalares. Farmácia hospitalar. Prevenção. Controle.
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Keywords: Pharmacist. Hospital infections. Hospital pharmacy. Prevention. Control.
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Abstract:
ABSTRACT: The high incidence of hospital infection in health care institutions has Always been a concern throughout history. Inpatients are exposed tomicroorganisms present inhospital units are the main cause of these infections.The measures for the control of hospital infections are regulated by a prescriptive and normative body, called the Hospital Infection Control Commission (CCIH), where the fight against hospital infections come from working together on the awareness of health professionals, and the pharmacist should actively participate in the actions of prevention and control of hospital infections, aiming at reducing microbial resistance, in order to guarantee a safe and adequate environment for patients. The aim of this study was to provide a bibliographic analysis of the profile of hospital infections, addressing historical aspects, microbiological profile of infections, prevention and control measures, and the participation of the pharmaceutical professional in the prevention and reduction of hospital infections. A bibliographic survey was carried out of published Works in databases such as LILACS, MEDLINE, SciELO and Scholar Google. The literature describes hospital infection as complications related to health care ando ne of the major causes of morbidity and mortality in hospital patients. However, methodologies and innovations produced over time have not been able to exterminate the spread of infections. This scenario can be explained due to natural mechanism of the microorganisms undergoing mutations to adapt to the environment. Other evidence is medical staff who do not routinely practice prevention and control measures such as hand washing and the rational use of antimicrobials. Therefore, the control and prevention of infections must be continuous, the complexity of this problem representes, and the practice of these actions must be constantly updated and verified.
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Número de páginas: 17
- José Nyedson Moura de Gois
- Wilma Raianny Vieira da Rocha
- Marina Luizy da Rocha Neves
- Raïssa Mayer Ramalho Catão
- Luanne Eugênia Nunes