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ATUAÇÃO DAS ENFERMEIRAS OBSTETRAS NA ASSISTÊNCIA AO PARTO E NASCIMENTO NO RIO GRANDE DO SUL

Introdução: a enfermeira obstétrica é a profissional de ampla importância na
vida das mulheres e dos recém-nascidos, com respaldo legal científico e
político segundo o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), para atuar na
assistência do pré-parto, parto e nascimento, prestando assistência integral e
identificando agravos como as distocias obstétricas. A inserção da enfermeira
obstetra na assistência decorre da necessidade de transformação do sistema
de saúde fortemente intervencionista e centrado no médico para um modelo de
cuidado multiprofissional com o objetivo de melhorar a qualidade do cuidado,
reduzindo intervenções desnecessárias. Objetivo: analisar a atuação das
enfermeiras obstetras na assistência ao pré-parto e nascimento no Rio Grande
do Sul. Metodologia: trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e
descritivo, que foi realizado por meio de questionário semiestruturado através
de uma ferramenta virtual denominada Google Docs. e divulgado através das
mídias sociais. Este estudo seguiu os aspectos éticos dentro das Diretrizes e
Normas Regulamentadoras de Pesquisas Científicas do Conselho Nacional de
Saúde (466/2012). Resultados e Discussão: Observou-se que 64,1% das
Enfermeiras obstetras atuam na coordenação. O planejamento do serviço de
assistência é realizado por 85,9%. As boas práticas recomendadas pelo
Ministério da Saúde para assistência ao trabalho de parto são reconhecidas por
100% das enfermeiras. O partograma é preenchido por 40,6%. 25,0% realizam
aplicação de anestesia local para episiotomia. Os métodos não farmacológicos
são explicados as pacientes por 93,8% das enfermeiras obstetras. As
enfermeiras que identificam as distócias obstétricas e tomam providências
necessárias até a chegada do médico apresentaram significativamente menor
tempo de atuação na unidade obstétrica e menor média de idade do que as
que não identificam. Conclusões: conclui-se, que as enfermeiras obstetras
ainda enfrentam dificuldades na assistência ao parto e nascimento no Rio
Grande do Sul e que, portanto, sua atuação ainda necessita ser fortalecida.

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ATUAÇÃO DAS ENFERMEIRAS OBSTETRAS NA ASSISTÊNCIA AO PARTO E NASCIMENTO NO RIO GRANDE DO SUL

  • DOI: 10.22533/at.ed.1032312051

  • Palavras-chave: Saúde da Mulher; Enfermagem Obstétrica; Parto Humanizado; Tocologia; Autonomia Profissional.

  • Keywords: Womens Health; Obstetric Nursing; Humanized birth; Tocology; Professional Autonomy.

  • Abstract:

    Introduction: the obstetric nurse is the professional of wide importance in the
    lives of women and newborns, with scientific and political legal support
    according to the Federal Council of Nursing (COFEN), to act in the care of pre-
    delivery, childbirth and birth, providing comprehensive care and identifying
    diseases such as obstetric dystocia. The insertion of the obstetric nurse in care
    stems from the need to transform the strongly interventionist and physician-
    centered health system into a multidisciplinary care model with the aim of
    improving the quality of care, reducing unnecessary interventions. Objective: to
    analyze the performance of obstetric nurses in pre-partum and birth care in Rio
    Grande do Sul. Methodology: this is a quantitative, exploratory and descriptive
    study, which was carried out through a semi-structured questionnaire through a
    virtual tool called Google Docs. and disseminated through social media. This
    study followed the ethical aspects within the Guidelines and Regulatory

    Standards of Scientific Research of the National Health Council (466/2012).
    Results and Discussion: It was observed that 64.1% of obstetric nurses work
    in coordination. The planning of the assistance service is carried out by 85.9%.
    The good practices recommended by the Ministry of Health for labor assistance
    are recognized by 100% of nurses. The partogram is completed by 40.6%.
    25.0% perform application of local anesthesia for episiotomy. Non-
    pharmacological methods are explained to patients by 93.8% of obstetric
    nurses. The nurses who identify the obstetric dystocia and take the necessary
    measures until the arrival of the doctor had significantly shorter working time in
    the obstetric unit and lower average age than those who do not identify.
    Conclusions: it is concluded that obstetric nurses still face difficulties in
    childbirth and birth care in Rio Grande do Sul and that, therefore, their
    performance still needs to be strengthened.

  • Márcia Dornelles Machado Mariot
  • Francieli Ártico
  • Lúcia Fabiane da Silva Luz
  • Suélen Almeida Skalski
  • Débora Feijó da Silva
  • Dayane de Aguiar Cicolella
  • Fátima Helena Cecchetto
  • Yasna Patricia Aguilera Godoy
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