ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA DISMENORREIA PRIMÁRIA
Introdução: A dismenorreia primária, popularmente conhecida como cólica, faz parte do ciclo menstrual comum das mulheres, muitas vezes acompanhada de outros sintomas, trazendo desconforto e limitações nas suas atividades de vida diária e lazer. Essa dor aguda é causada pela produção de prostaglandinas, que fazem o endométrio se contrair, para eliminar o conteúdo quando não há fecundação. Assim, tal fato faz com que muitas mulheres recorram a vários medicamentos para o alívio das dores. Objetivos: Identificar as intervenções fisioterapêuticas na melhora sintomática da dismenorreia primária. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica, de artigos pesquisados nas bases de dados do LILACS e no diretório de revistas SciELO, utilizando os descritores: Dismenorreia primária; Fisioterapia; Tratamento. Foram selecionados artigos em inglês e português, publicados nos anos de 2010 a 2019. Dos estudos encontrados, foram selecionados 9 que contemplavam a temática abordada. Resultados: A Fisioterapia mostrou ser uma alternativa benéfica para mulheres que sofrem com Dismenorreia Primária. A Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS) e a terapia Manual trazem uma melhora significativa no controle da dor pélvica e lombar. Além disso, as técnicas manuais quando associadas a utilização dos óleos essenciais, promoveram diminuição relevante na ansiedade, estresse e tensão menstrual. A Cinesioterapia também obteve resultados positivos, intervindo com exercícios físicos na melhora do quadro álgico. Os métodos da crioterapia e hipertermoterapia, se mostraram eficazes, entretanto, foi observado que houve uma redução maior na intensidade da dor com o frio do que quando comparada ao calor. Conclusão: Os métodos Fisioterapêuticos TENS, terapia Manual, cinesioterapia, crioterapia e hipertermoterapia apresentaram melhora na sintomatologia da dismenorreia primária, e uma diminuição da automedicação entre essas mulheres, o que trouxe uma melhor qualidade de vida e retorno para suas atividades de vida diária.
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA DISMENORREIA PRIMÁRIA
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DOI: 10.22533/at.ed.92020270816
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Palavras-chave: Dismenorreia Primária; Fisioterapia; Tratamento.
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Keywords: Primary Dysmenorrhea; Physiotherapy; Treatment.
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Abstract:
Introduction: Primary dysmenorrhea, popularly known as colic, is part of the common menstrual cycle of women, often accompanied by other symptoms, bringing discomfort and limitations in their activities of daily living and leisure. This acute pain is caused by the production of prostaglandins, which cause the endometrium to contract, to eliminate the content when there is no fertilization. Thus, this fact makes many women resort to various pain relief medications. Objectives: To identify physical therapy interventions for the symptomatic improvement of primary dysmenorrhea. Methods: A bibliographic review of articles searched in the LILACS databases and in the directory of SciELO journals was performed, using the descriptors: Primary dysmenorrhea; Physiotherapy; Treatment. Articles in English and Portuguese, published in the years 2010 to 2019 were selected. From the studies found, 9 were selected that contemplated the theme addressed. Results: Physiotherapy proved to be a beneficial alternative for women who suffer from Primary Dysmenorrhea. Transcutaneous Electrical Stimulation (TENS) and Manual therapy bring a significant improvement in the control of pelvic and low back pain. In addition, manual techniques when associated with the use of essential oils, promoted a relevant decrease in anxiety, stress and menstrual tension. Kinesiotherapy also obtained positive results, intervening with physical exercises to improve pain. The methods of cryotherapy and hyperthermotherapy proved to be effective, however, it was observed that there was a greater reduction in pain intensity with cold than when compared to heat. Conclusion: The TENS Physiotherapeutic methods, Manual therapy, kinesiotherapy, cryotherapy and hyperthermotherapy showed improvement in the symptoms of primary dysmenorrhea, and a decrease in self-medication among these women, which brought a better quality of life and a return to their activities of daily living.
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Número de páginas: 8
- Bruna Azevedo Costa
- Raquel de Queiroz Rocha Silva
- Rafaela Camelo de Sousa
- Patrícia da Silva Taddeo
- Kamyla Gomes de Vasconcelos
