A depressão surgiu desde a antiguidade. Esta é caraterizada como uma doença psiquiátrica crônica e crescente, que produz uma alteração do humor reconhecida por uma tristeza profunda. Atinge cerca de 400 mil pessoas segundo estudos recentes, é mais frequente em mulheres com índice de 18,6% e em homens pode chegar a 11%. Durante o período gravídico a mulher passa por diversas alterações hormonais, físicas, emocionais, psicológicas e sociais. Nesse contexto, o enfermeiro tem um papel muito importante, pois boa parte desse acompanhamento é prestado por ele, e por isso deve ter um olhar cuidadoso, com medidas e ações de cuidado integral. Segundo a OMS é relatado quando se trata de depressão pós-parto, é possível saber que apenas 50% dos casos são diagnosticados. Estudos mostram que alguns fatores podem agravar o quadro da depressão. Importante também ressaltar um fator que é dentro da rede básica de saúde, e o despreparo por parte dos profissionais de enfermagem. Diante das informações obtidas por meio da análise dos artigos, observou-se que o número de mulheres que desenvolvem a depressão pós-parto tende a aumentar. Nesse contexto, é imprescindível a atuação do enfermeiro para identificar alterações comportamentais da mãe e a partir disso fomentar uma estratégia de intervenção. Deve-se considerar, também, a importância da educação continuada do enfermeiro para identificar e diagnosticar pacientes com depressão pós-parto. Este artigo é uma Revisão integrativa de literatura, encontrou-se 17 artigos, após avaliação exclui-se 7 por abordarem temáticas diferentes. Assim esse trabalho foi construído com 10 artigos científicos.