ATIVOS ALISANTES CAPILARES E TOXICIDADE: Uma revisão integrativa
RESUMO: Introdução: atualmente a procura pelo comércio de embelezamento está em alta, principalmente ao que se destina ao alisamento capilar, a busca pela beleza padronizada faz com que o indivíduo utilize meios muitas vezes perigosos, sem ter a preocupação e o cuidado com sua saúde, ultrapassando limites do que é saudável ao organismo humano. Segundo a ANVISA os produtos alisantes são considerados produtos de grau 2, o que significa que são possivelmente tóxicos para o ser humano. Queda de cabelo, alergia, irritação, sensibilidade imunológica, queimaduras, dermatite alérgica e câncer do aparelho respiratório são relatadas pós exposição aos alisantes. Alisamentos a base de hidróxido de sódio, hidróxido de cálcio, guanidina e tioglicolato são permitidos pela IN Nº 64 de 27/07/2020. Na RDC Nº 36 de 17/06/ 2009 fica proibida a comercialização da solução de formaldeído a 37% em estabelecimentos comerciais e fica permitida a utilização como conservante na concentração de 0,2%. O formaldeído é a substância mais utilizada no mercado, muitos salões de beleza utilizam como alisante capilar, apesar de sua alta toxicidade e indo contra a legislação. Objetivo: evidenciar os riscos do mal uso dos alisantes à saúde do indivíduo, relacionando com o potencial de toxicidade dos ativos e informar sobre a importância da realização de testes de qualidade. Metodologia: foi elaborada uma revisão integrativa com levantamento bibliográfico com as palavras-chaves como “preparações para cabelo” e “toxicidade” nas bases de dados SciELO, LILACS, BVSALUD. Resultados: Foi observado que as amostras analisadas estavam em desacordo com a legislação, contendo concentrações superiores ao permitido pela legislação vigente. Conclusão: Tendo em vista o resultado observado onde as amostras estavam em desacordo com a legislação e sabendo dos riscos à saúde, esse estudo serve de alerta sendo imprescindível que haja uma boa fiscalização para precaver os usuários de danos à saúde.
ATIVOS ALISANTES CAPILARES E TOXICIDADE: Uma revisão integrativa
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DOI: -10.22533/at.ed.7722109118
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Palavras-chave: Preparações para cabelo; Toxicidade; Controle de qualidade.
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Keywords: Hair preparations; Toxicity; Quality control.
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Abstract:
ABSTRACT: Introduction: currently the demand for the beautification trade is on the rise, especially for hair straightening, the search for standardized beauty makes the individual use often dangerous means, without worrying and caring for their health, going beyond the limits of what is healthy for the human body. According to ANVISA, straightening products are considered grade 2 products, which means that they are possibly toxic to humans. Hair loss, allergy, irritation, immune sensitivity, burns, allergic dermatitis, and respiratory tract cancer are all reported after exposure to straighteners. Smoothing based on sodium hydroxide, calcium hydroxide, guanidine and thioglycolate are allowed by IN No. 64 of 07/27/2020. In RDC No. 36 of 06/17/2009, the sale of 37% formaldehyde solution in commercial establishments is prohibited and its use as a preservative at a concentration of 0.2% is allowed. Formaldehyde is the most used substance on the market, many beauty salons use it as a hair straightener, despite its high toxicity and going against the law. Objective: to highlight the risks of misuse of straighteners to the health of the individual, relating to the potential toxicity of the assets and informing about the importance of carrying out quality tests. Methodology: an integrative review was prepared with a bibliographic survey with keywords such as “hair preparations” and “toxicity” in the SciELO, LILACS, BVSALUD databases. Results: It was observed that the analyzed samples disagreed with the legislation, containing concentrations higher than those allowed by current legislation. Conclusion: In view of the observed result where the samples disagreed with the legislation and knowing the health risks, this study serves as a warning, and it is essential that there is a good inspection to prevent users from harm to health.
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Número de páginas: 15
- Juliana Talita Pereira Dias
- Tiago Bandeira Saldanha Botão
- Aline Chiodi Borges
- Isabela Rodrigues de Moraes Fernandes
