ATIVIDADE FÍSICA COMO TERAPIA PARA ANTI PRIVAÇÃO DO SONO EM IDOSOS
Introdução: O Envelhecimento ocasiona alterações sucessivas e irreparáveis, resultando em progressiva perda da função e da homeostase. Entre essas alterações encontra-se a do sono, que, no idoso, torna-se mais superficial e fragmentado, com menor eficiência e pior qualidade. Há evidências que a atividade física pode melhorar a percepção subjetiva e objetiva da qualidade do sono e qualidade de vida. Objetivo: Relacionar a atividade física com a qualidade do sono e a qualidade de vida em idosos ativos e sedentários. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo transversal, realizado em um projeto para idosos. Para coleta de dados foi utilizado o SF-36, que avalia a qualidade de vida, a escala de Epworth para analisar a sonolência diurna e a escala de Pittsburgh para avaliação da qualidade do sono. A amostra foi composta por 20 idosos divididos igualmente em grupo atividade e grupo sedentário. Resultados: Os resultados foram mais satisfatórios para o grupo que praticava atividade física. Conforme o Pittsburgh, 60% dos idosos sedentários foram considerados com qualidade de sono ruim, já no grupo ativo constituiu-se de 50% dos idosos. A Epworth, revelou que a probabilidade de cochilar foi a mesma em ambos os grupos. E em relação à qualidade de vida, os idosos ativos relataram estarem satisfeitos com sua saúde e 30% dos sedentários relataram insatisfação. Conclusão: Constatou-se que a prática de atividade física apresenta relevância no padrão de qualidade do sono, assim como uma maior eficiência habitual, evitando também a presença de distúrbios que posteriormente venham a acarretar privação do sono e consequentemente doenças crônicas afetando assim, a qualidade de vida, o bem-estar dos idosos e sua eficácia na realização de atividades físicas.
ATIVIDADE FÍSICA COMO TERAPIA PARA ANTI PRIVAÇÃO DO SONO EM IDOSOS
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DOI: 10.22533/at.ed.09520170824
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Palavras-chave: Atividade Física, Idoso, Qualidade de Vida, Sono
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Keywords: Physical Activity, Elderly, Life Quality, Sleep
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Abstract:
Introduction: The aging process causes successive and irreparable changes, resulting in progressive loss of function and homeostasis. Among these changes are the sleep changes habits, which in the elderly becomes more superficial and fragmented, with less efficiency and worse quality. There is evidence that physical activity can improve the subjective and objective perception of both sleep and life quality. Objective: To relate physical activity with the quality of sleep and quality of life in active and sedentary elderly people. Methodology: This is a cross-sectional quantitative study, carried out in a project for the elderly people. For data collection, the SF-36 was used, which evaluates quality of life, the Epworth scale to analyze daytime sleepiness and the Pittsburgh scale to assess sleep quality. The sample consisted of 20 elderly people equally divided into an active group and a sedentary group. Results: The results were more satisfactory for the group that practiced physical activity. According to the Pittsburgh scale, 60% of sedentary elderly people were considered having poor sleep quality, while in the active group it was 50% of the elderly. The Epworth scale revealed that the probability of napping was the same in both groups. Regarding quality of life, active elderly people reported being satisfied with their health and 30% of sedentary people reported dissatisfaction. Conclusion: It was found that the practice of physical activity has relevance in the standard of sleep quality, as well as greater habitual efficiency, also avoiding the presence of disorders that will later lead to sleep deprivation and consequently chronic diseases thus affecting the quality of life, the well-being of the elderly and their effectiveness in carrying out physical activities.
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Número de páginas: 14
- Daiane Alves da Silva
- Ana Beatriz Rodrigues Saldanha
- Ana Caroline da Silva de Jesus
- Jéssika de Souza Gobbi
- Diogo Pereira Cardoso de Sá
