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capa do ebook ATIVIDADE ANTIMICROBIANA IN VITRO DE ÓLEOS ESSENCIAIS CONTRA PATÓGENOS ALIMENTARES

ATIVIDADE ANTIMICROBIANA IN VITRO DE ÓLEOS ESSENCIAIS CONTRA PATÓGENOS ALIMENTARES

Devido a um aumento na demanda

dos consumidores por alimentos nutritivos,

naturais, seguros à saúde e com menor impacto

sobre o meio ambiente, alguns produtos naturais

por possuírem atividade antimicrobiana,

despertam interesse da indústria alimentícia,

pois seus óleos essenciais (OEs) podem ser

usados como alternativa ou em conjunto aos

aditivos químicos na conservação de alimentos.

Este estudo avalia a atividade antimicrobiana

dos óleos essenciais de alecrim, gengibre,

manjericão, manjerona e pimenta-preta frente

aos patógenos alimentares Staphylococcus

aureus, Escherichia coli, Salmonella

sp, Pseudomonas aeruginosa, Listeria

monocytogenes e Bacillus cereus pelo método

de difusão em ágar, para determinar a atividade

antimicrobiana, avaliando concentrações de 0,5

a 4% de cada óleo essencial e em conjunto com

o método de microdiluição, para determinar

a concentração inibitória mínima (CIM) e

bactericida mínima (CBM). Com os estudos

realizados pelo método de difusão em ágar, para

E. coli, o OE de manjerona foi capaz de inibir na

faixa de concentração de 0,5 a 4%, o OE de

manjericão, a faixa de concentração inibida foi

de 1,0 a 4,0%. Em relação à S. aureus, o OE de

manjerona conseguiu inibir nas concentrações

de 3,0 a 4,0% e para o OE de manjericão foi

de 3,5% a 4,0%. Para P. aeruginosa, apenas o

OE de manjerona apresentou halos de inibição

na concentração de 4,0%. Para Salmonella sp,

o OE de manjericão foi o único a ter atividade,

com formação de halo nas concentrações de

2,5 a 4,0%. Quatro dos cinco dos OE analisados

foram ativos contra B. cereus, com exceção

do OE de alecrim. Para o OE de manjerona, a

faixa de concentração inibida foi de 1,5 a 4,0%,

para o OE de manjericão de 2,0 a 4,0%, para

o OE de gengibre de 1,5 a 4,0% e para o OE

de pimenta-preta de 4,0%. Por último, o OE

de manjerona inibiu a L. monocytogenes na concentração de 4,0% e o OE de gengibre inibiu de 3,0 a 4,0%. Na microdiluição, os

resultados foram: para E. coli, o OE de manjericão apresentou uma CIM de 0,7% e

CBM de 1,7%, o OE de manjerona, a CIM apresentou-se em 0,3% e CBM de 0,5%.

Em relação à S. aureus, o OE de manjericão apresentou CIM a 1,6% e CBM maior

que (>) 2,5%, o OE de manjerona apresentou CIM a 1,0% e CBM maior que 3,0%.

Salmonella sp foi inibida somente pelo OE de manjericão, com CIM de 1,1% e CBM

> 4,0%. Em relação ao B. cereus, o OE de manjerona foi o único a ter atividade

antimicrobiana com CIM de 0,8% e CBM > 1,5%. Por último, L. monocytogenes foi

inibida somente pelo OE de manjerona, com CIM de 1,7% e CBM > 4 %. P. aeruginosa

não teve inibição por nenhum OE estudado pela microdiluição. Com isso, observa-se

que os OEs de manjerona e manjericão possuem um grande potencial para inibição de

diversos patógenos alimentares e, podem ser uma alternativa natural para o controle

do crescimento bacteriano nos produtos alimentícios em substituição aos aditivos

químicos. 

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ATIVIDADE ANTIMICROBIANA IN VITRO DE ÓLEOS ESSENCIAIS CONTRA PATÓGENOS ALIMENTARES

  • DOI: 10.22533/at.ed.7991907106

  • Palavras-chave: Óleos essenciais. Atividade antimicrobiana. Patógenos alimentares. Microdiluição.

  • Keywords: Atena

  • Abstract:

    ATENA

  • Número de páginas: 15

  • Giuliana Martina Castorani
  • Luana Amaral de Figueiredo
  • Juliana Borges Reis
  • Sandra Maria Oliveira Morais Veiga
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