aspectos afetivos e comportamentais do portador de hanseníase frente ao estigma e preconceito
hanseníase é uma doença de
pele, considerada de evolução lenta, que
se manifesta, sobretudo através de sinais e
sintomas dermatológicos como lesões de pele
e nervos periféricos, em especial nos olhos,
mãos e pés. A doença é vista como símbolo
de estigmas e preconceito pela sociedade. O
presente artigo tem como objetivo analisar os
aspectos afetivos e comportamentais do portador
de hanseníase frente ao estigma, o preconceito
e a contribuição do psicólogo no tratamento.
A metodologia adotada foi qualitativa baseada
na revisão bibliográfica. Os materiais utilizados
foram livros, teses, dissertações, monografia,
e artigos científicos disponíveis em base de
dados tais como: Capes; Lilacs; Scielo; Pepsic;
Portal de Revista Saúde; Biblioteca física e
virtual Estácio de Macapá. Conclui-se que antes
mesmo de sofrer o preconceito e a discriminação
resultantes do estigma da doença, o paciente
passa pelo choque do diagnóstico com
reações psicológicas confusas entre os quais
o afastamento social, vergonha de si mesmo,
medo da morte (autoestigma) estão presentes.
A assistência do psicólogo ao portador de
hanseníase visa contribuir no fortalecimento
do processo de tratamento, possibilitando uma
escuta especializada, diferenciada, empática,
autentica, sem julgamentos buscando acolher o
paciente em sua totalidade. O psicólogo busca
fornecer informações e reflexões das condições
psicossociais do paciente ajudando-o na
adesão ao tratamento e na compreensão
do seu estar doente. O psicólogo contribui
efetivamente para uma melhor vivencia do
paciente no seu cotidiano e na prevenção de
possíveis complicações da doença instalando a
autonomia pessoal e a resolução de problemas.
aspectos afetivos e comportamentais do portador de hanseníase frente ao estigma e preconceito
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DOI: 10.22533/at.ed.9551924073
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Palavras-chave: Aspectos Psicossociais. Portador de Hanseníase. Preconceito. Estigma. Psicologia.
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Keywords: Psychosocial Aspects. Leprosy patients. Preconception. Stigma. Psychology.
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Abstract:
Leprosy is a skin disease,
considered slow evolution, which manifests
itself mainly through signs and dermatological
symptoms like skin lesions and peripheral
nerves , especially in the eyes, hands and feet.
The disease is seen as a symbol of stigmas and
prejudice by society. This article aims to analyze
the affective and behavioral aspects of leprosy front carrier of the stigma, prejudice
and psychologist contribution in treatment. The methodology was qualitative based on
literature review. The materials used were books, theses, dissertations , monographs
, and papers available in a database such as Capes ; Lilacs ; scielo ; Pepsic ; Journal
of Health Portal ; physical and virtual library Estacio Macapa . It follows that before
they suffer prejudice and resulting discrimination stigma of the disease, patient goes
through the shock of diagnosis with mixed psychological reactions including social,
ashamed of himself, fear of death (autoestigma) are present. The psychologist’s care
for leprosy aims to contribute to the strengthening of the treatment process, allowing
a specialized listening, differentiated, empathic, authenticates, nonjudgmental seeking
accommodate the patient in its entirety. The psychologist seeks to provide information
and reflections of the psychosocial condition of the patient helping him in treatment
adherence and understanding of his being ill. Psychologist effectively contributes to
better patient experiences in their daily lives and preventing possible complications of
the disease installing personal autonomy and problem solving.
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Número de páginas: 15
- Aldalea Oliveira de Souza
- Maria das Graças Teles Martins