AS VIVÊNCIAS NA APROPRIAÇÃO DE CONHECIMENTOS ESCOLARES DE CRIANÇAS REFUGIADAS INCLUÍDAS NO SISTEMA PÚBLICO DE ENSINO BRASILEIRO
Este artigo aborda a relevância das vivências na apropriação de conhecimentos de crianças refugiadas, matriculadas em escolas públicas brasileiras. O objetivo principal consiste em visibilizar as condições sociais, culturais e pedagógicas nas quais essas crianças se encontram, ampliando-se esses debates sob a ótica da interculturalidade, embasada nos direitos humanos. É fundamental que as crianças migrantes internacionais, denominadas crianças refugiadas, tenham pleno acesso à educação brasileira e que se apropriem dos conhecimentos científicos elaborados pela humanidade ao longo dos tempos. Para isto, os direitos das crianças refugiadas precisam ser garantidos através de políticas e práticas educativas que assegurem a educação integral, enquanto direito humano inalienável. Este trabalho se ancora no conceito de Vigotski a respeito das vivências, propulsoras de desenvolvimento humano, sobretudo por meio das funções psicológicas superiores, em que o indivíduo e o meio são elementos indissociáveis na produção das singularidades. A abordagem aqui apresentada defende que as vivências educacionais sejam planejadas pelos professores de maneira a promover experiências emancipatórias às crianças refugiadas, que as potencializem em sua formação identitária, além de atuarem como suporte biopsicossocial. As vivências nos ambientes escolares são fundamentais para que as crianças refugiadas sejam acolhidas e se apropriem dos conhecimentos e dos bens materiais e imateriais produzidos em nossa cultura e sociedade. Destacam-se, neste contexto, a função social da escola e a relevância do papel do professor enquanto planejador e mediador das vivências nos processos de objetivação e subjetivação da realidade imanente. Estas são as discussões que comparecem, por meio de pesquisa teórica, neste artigo.
AS VIVÊNCIAS NA APROPRIAÇÃO DE CONHECIMENTOS ESCOLARES DE CRIANÇAS REFUGIADAS INCLUÍDAS NO SISTEMA PÚBLICO DE ENSINO BRASILEIRO
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DOI: 10.22533/at.ed.87922190711
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Palavras-chave: Vivências. Apropriação de Conhecimentos. Crianças Refugiadas. Sistema Público de Ensino.
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Keywords: Experiences. Appropriation of Knowledge. Refugee Children. Public Education System.
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Abstract:
This article addresses the relevance of experiences in the appropriation of knowledge of refugee children enrolled in Brazilian public schools. The main objective is to visualize the social, cultural and pedagogical conditions in which these children find themselves, expanding these debates from the perspective of interculturality, based on human rights.It is essential that international migrant children, called refugee children, have full access to Brazilian education and that they appropriate the scientific knowledge developed by humanity over time. For this, the rights of refugee children need to be guaranteed through educational policies and practices that ensure comprehensive education as an inalienable human right.This work is anchored in Vigotski's concept of experiences, which drive human development, especially through superior psychological functions, in which the individual and the environment are inseparable elements in the production of singularities.The approach presented here advocates that educational experiences be planned by teachers in order to promote emancipatory experiences for refugee children, which enhance them in their identity education, in addition to acting as biopsychosocial support. The experiences in school environments are fundamental for refugee children to be welcomed and appropriate dwellers and material and immaterial goods produced in our culture and society.In this context, the social function of the school and the relevance of the role of the teacher as a planner and mediator of experiences in the processes of objectification and subjectivation of the immanent reality stand out. These are the discussions that appear, through theoretical research, in this article.
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Número de páginas: 15
- Marcia Teixeira
- Andreia Cristiane Silva Wiezzel
