A Educação como Processo de Alienação ou de Libertação
Este trabalho analisa a educação como fenômeno social capaz de atuar tanto como instrumento de alienação quanto como prática de libertação. Tal problemática consiste em compreender de que maneira o processo educativo pode reforçar estruturas de dominação ou, ao contrário, contribuir para a formação de sujeitos críticos e autônomos. Essa questão se impõe diante das contradições observadas nas práticas pedagógicas, que ora silenciam e reproduzem desigualdades, ora possibilitam emancipação e transformação social. O propósito central deste estudo é investigar os fundamentos filosóficos e as abordagens pedagógicas que sustentam essa dualidade, avaliando os caminhos para uma educação transformadora. Para isso, foram empregados os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento, seleção e análise de fontes bibliográficas relevantes, como livros, artigos e periódicos científicos. Esse intento foi fundamentado a partir de revisão bibliográfica, com base em autores clássicos e contemporâneos da filosofia e das ciências da educação. A pesquisa evidenciou que a superação da alienação exige a adoção de práticas pedagógicas críticas, dialógicas e contextualizadas, que valorizem a diversidade e promovam a participação ativa dos educandos no processo de construção do saber. Conclui-se que a educação, quando orientada por princípios éticos, políticos e democráticos, possui potencial transformador e se constitui como instrumento de resistência frente às formas de opressão presentes na sociedade.
A Educação como Processo de Alienação ou de Libertação
-
DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.1321425220410
-
Palavras-chave: Educação. Alienação. Libertação. Pedagogia Crítica. Transformação Social.
-
Keywords: Education. Alienation. Liberation. Critical Pedagogy. Social Transformation.
-
Abstract:
This paper analyzes education as a social phenomenon capable of functioning either as a tool of alienation or as a practice of liberation. The central issue lies in understanding how educational processes can reinforce structures of domination or, conversely, contribute to the development of critical and autonomous individuals. This discussion emerges from the contradictions observed in pedagogical practices, which sometimes reproduce inequalities and silence diversity, while in other contexts promote emancipation and social transformation. The main objective of this study is to investigate the philosophical foundations and pedagogical approaches that support this duality, evaluating potential paths toward transformative education. The methodological procedures included the selection and analysis of relevant bibliographic sources, such as books, articles, and academic journals. The research was based on a bibliographic review of classic and contemporary authors in the fields of philosophy and education. The study revealed that overcoming alienation requires the adoption of critical, dialogical, and context-sensitive pedagogical practices that value cultural diversity and encourage active student participation in the construction of knowledge. It concludes that education, when guided by ethical, political, and democratic principles, has transformative potential and can serve as a form of resistance against oppression in society.
- ADAO LOURENCO