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capa do ebook AS ORIENTAÇÕES TÉCNICAS QUE NORMATIZAM SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM MEDIDA PROTETIVA NO BRASIL E O DIREITO À EDUCAÇÃO DOS/AS ACOLHIDOS/AS

AS ORIENTAÇÕES TÉCNICAS QUE NORMATIZAM SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM MEDIDA PROTETIVA NO BRASIL E O DIREITO À EDUCAÇÃO DOS/AS ACOLHIDOS/AS

Acolhimento institucional e familiar

é uma das medidas de proteção prevista no

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECALei

8.069/90). Essas medidas socioprotetivas

são aplicadas quando estes têm os seus

direitos violados, sendo a medida protetiva de

acolhimento aplicada quando a família natural

ou extensa não os consegue proteger de forma

integral. Dessa maneira, os mesmos passam a

viver sob a tutela do estado que tem obrigação

de garantir o desenvolvimento integral deles. Há

legislações e normatizações que asseguram os

direitos das crianças e adolescentes acolhidos,

dentre elas, as “Orientações Técnicas: Serviços

de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”.

Diante disso, esse artigo tem o objetivo de

analisar se e como o direito à educação aparece

neste documento que regulamenta, a nível

nacional, a organização e oferta de serviços de

acolhimento para crianças e adolescentes. Essa

pesquisa, de cunho qualitativo e bibliográfico,

revelou que, nas referidas Orientações, é

garantido o direito à educação através de

permanente comunicação dos serviços de

acolhimento com a rede de educação, bem

como a preocupação com a educação formal e

informal que acontece dentro das instituições.

Também revelou a necessidade de inclusão de

um pedagogo na equipe interprofissional desses

serviços com vistas a otimizar os processos

educacionais necessários para que crianças e

adolescentes possam adquirir conhecimentos

e habilidades para exercer sua cidadania,

ter inserção social e um projeto de vida que

priorize a emancipação e a autonomia visando

minimizar as exclusões, injustiças sociais e

violações de direitos sofridas.

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AS ORIENTAÇÕES TÉCNICAS QUE NORMATIZAM SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM MEDIDA PROTETIVA NO BRASIL E O DIREITO À EDUCAÇÃO DOS/AS ACOLHIDOS/AS

  • DOI: 10.22533/at.ed.0571903042

  • Palavras-chave: Direito à educação; Medidas protetivas; Serviços de Acolhimento; Criança; Adolescente.

  • Keywords: Right to education; Protective measures; Hosting Services; Child; Adolescent.

  • Abstract:

    Institutional and family housing

    is one of the protection measures foreseen in

    the Child and Adolescent Statute (ECA - Law

    8.069 / 90). These socio-protective measures

    are applied when they have their rights violated,

    and the protective protective measure applied

    when the natural or extended family can not

    fully protect them. In this way, they start to live

    under state protection which has an obligation

    to ensure the full development of them. There

    are laws and regulations that ensure the rights

    of children and adolescents welcomed, among

    them, the “Technical Guidelines: Home Services

    for Children and Adolescents.” Therefore, this

    article aims to analyze if and how the right to

    education appears in this document that regulates, at a national level, the organization

    and provision of childcare services for children and adolescents. This qualitative and

    bibliographical research revealed that, in the aforementioned Guidelines, the right to

    education is guaranteed through the permanent communication of the host services

    with the education network, as well as the concern with formal and informal education

    that takes place within the institutions. It also revealed the need to include a pedagogue

    in the interprofessional team of these services with a view to optimizing the educational

    processes necessary for children and adolescents to acquire knowledge and skills

    to exercise their citizenship, have social insertion and a life project that prioritizes

    emancipation and autonomy in order to minimize the exclusions, social injustices and

    violations of rights suffered.

  • Número de páginas: 15

  • Daiane Lins da Silva Firino
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