As organizações como Estruturas de Interação Comunicativa
A convergência entre cultura e comunicação e a
forma como se equivalem manifestam-se nas interações,
entendidas como a própria comunicação, e nas relações
interpessoais dentro das organizações. O presente artigo
emprega a noção de interação fundamentalmente a partir de Jürgen Habermas (2012a;
2012b) e a Teoria do Agir Comunicativo, com o objetivo de entender como essas mesmas
relações se constroem, se articulam e se concretizam. Aponta-se o trabalho realizado no
Sistema de Bibliotecas (SiBi) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na utilização do
instrumento administrativo ‘comissões’, como um exemplo prático e que pode ser usado
em todos os tipos de organizações, demonstrando como essas mesmas organizações se
tornam estruturas de interação. Identifica a mediação do processo pela linguagem, que dá
suporte ao entendimento, permitindo exteriorizações por meio de diálogos e discursos;
e a racionalidade como pressuposto para normas, valores e o entendimento em comum.
Destaca que os indivíduos se baseiam em seus contextos – objetivo, social e subjetivo
– e submetem suas exteriorizações à validação pelos demais participantes. Conclui-se
que as organizações precisam considerar a importância da dimensão humana, pois esta
importância transparece nas interações que consolidam, fortalecem, impulsionam e inovam
as organizações como um todo.
As organizações como Estruturas de Interação Comunicativa
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DOI: Atena
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Palavras-chave: Interação Comunicativa; Relações Interpessoais; Comunicação Organizacional; Linguagem
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Keywords: Atena
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Abstract:
Atena
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Número de páginas: 15
- Selma Regina Ramalho Conte